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Lendas Firminenses: Encomendação das Almas

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Na quaresma 12 pessoas se vestiam de branco e saiam pelas ruas da cidade em direção ao cemitério fazendo a tradicional Encomendação das Almas. Dizem que certa vez, quando foram mandar fazer a roupa branca, um alfaiate ficou escutando como era o modelo da roupa e fez uma igual pra ele. No dia em que eles saíram para a dita encomendação, o alfaiate se escondeu atrás de um dos túmulos do cemitério e quando eles entraram no local fazendo suas músicas e sons assustadores, ele saiu de onde estava e se juntou ao grupo. Um dos componentes achou que tinha gente demais no ritual e resolveu contar quantos tinham e deu 13 pessoas. Contou de novo e chamou então um de seus colegas e disse: “tem mais um ou uma”. A notícia correu pelo grupo todo. Foi aí que saíram em debandada morro abaixo, deixando pelo caminho as vestes, vindo parar na praça. E o engraçadinho, que não esperava por aquilo tudo, escondeu-se. Foi considerado alma do outro mundo. Esta foi a última Encomendação das Almas.

Rodrigo Celi Veiga Dias
Presidente do Conselho do Patrimônio Cultural de Senador Firmino

LENDAS FIRMINENSES: ADEUS MARFIZA... ATÉ GASOLINA ACABAR

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Com a chegada das motocicletas a Senador Firmino todos queriam aprender a pilotar o veículo. Um senhor afoito, de nome José Gomes, perguntou como ligar e arrancar a moto, assim que ficou sabendo ligou e saiu com a motoca. Só depois de ter dado algumas voltas, foi que passou por sua cabeça que ele não sabia como parar aquele troço. Desesperado começou a dar voltas pelas ruas da cidade, e toda vez que passava em frente a sua casa ele gritava para a sua esposa: “Adeus Marfiza!! Até a gasolina acabar!!” E realmente o Sr. José Gomes só parou quando a gasolina da moto acabou.

Rodrigo Celi Veiga Dias
Presidente do Conselho do Patrimônio Cultural de Senador Firmino