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O Novo Padre da Paróquia

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O novo Padre da paróquia estava tão nervoso no seu primeiro sermão, que quase não
conseguiu falar. Antes do seu segundo sermão, no domingo seguinte, perguntou ao
arcebispo como poderia fazer para relaxar. Este lhe sugeriu que na próxima vez,
colocasse umas gotas de vodka na água e que depois de uns goles estaria mais
tranqüilo.

No domingo seguinte aplicou a sugestão e sentiu-se tão bem, que poderia falar alto
até no meio de uma tempestade, de tão feliz e descontraído que se encontrava.

Depois de regressar à reitoria da Paróquia encontrou uma nota do Arcebispo
dizendo-lhe: Prezado Padre, seguem algumas observações:

1-Na próxima vez coloque gotas de vodka na água e não gotas de água na vodka.

2-Não coloque limão e açúcar na borda da taça.

3-O missal não é um apoio para o corpo.

4-O manto da imagem N. S. J. C. Não deve ser usado como guardanapo.

5- Existem 10 mandamentos e não 12.

6-Existem 12 apóstolos e não 10.

7-Não nos referimos à cruz como aquele “T” grande.

8-Não nos referimos a Jesus Cristo e seus apóstolos como “Jc e sua banda”.

9-A iniciativa de chamar o público para dançar foi muito aplausível, mas fazer trenzinho e correr pela igreja, não.

10-Evite apoiar-se na imagem de nossa senhora, muito menos abraçá-la.

11-Aquela “casinha” era o confessionário e não banheiro.

12-Backstreet Boys não estava na relação de musicas do coro.

13-Davi derrotou Golias com um estilingue e uma pedra e nunca teve nenhuma relação sexual com ele.

14-A hóstia não é chiclete, portanto evite tentar fazer bolas.

15-Onde se reza a missa é o altar e não o “palco do mundo”.

16-Não nos referimos a Judas como aquele corintiano safado.

17-O papa é sagrado e não castrado; e não nos referimos a ele como “padrinho”.

18-Belém, onde Jesus nasceu não fica no Pará.

19-Judas vendeu Jesus no Sanedrin e não no mercado Persa e foi por 30 moedas de ouro e não por duas pilas.

20-O pai o filho e o espírito santo não são: O velho o Junior e o aparecido.

21-O nome do papa é Bento e não Leonardo e nenhum dos dois fizeram dupla com Xororó.

22-Nunca, mas nunca mesmo leia casos sexuais verídicos em uma missa.

23-Procure usar roupas por debaixo da batina e evite abanar-se quando estiver com calor.

24-Aquele pregado na cruz era Jesus e não Raul Seixas.

25-Água benta é para se benzer e não para refrescar a nuca.

26-Nem Bruce Willis nem Sharon Stone estavam na encarnação de Cristo.

27-Nunca reze a missa sentado na escada do altar muito menos com o pé sob a bíblia sagrada.

28-As hóstias devem ser distribuídas para o povo e não serem usadas de aperitivo para acompanhar o vinho.

29-Jesus nasceu em Belém, mas isto não significa que ele seja paraense.

30-Numa missa não se deve fazer perguntas ao público.

31-Também não se deve pedir ajuda aos universitários. Até porque eles não sabem nada.

32-Quem peca é um pecador; não um filho da puta.

33-Quem peca vai para o inferno; e não "pra puta que o pariu".


Pelos 45 minutos de missa que acompanhei, notei essas falhas. Espero que tais falhas
sejam corrigidas já para o próximo domingo.

Atenciosamente,

O Arcebispo

P.S.: Uma missa leva em torno de uma hora, e não dois tempos de 45 minutos cada. E aquele sujeito sentado no canto do altar, a quem você se referiu como "travecão de
vestido", era eu.

O que você tem que fazer... é VIVER!

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SEJA OUSADO(A). Ame verdadeiramente. Respeite. Beije muito. Namore. Ouça. Leia bons livros. Adote um cão. Ore. Agradeça. Aventure-se. Lute pelos seus ideais. Mude. Erre. Tente de novo. Dance. Viaje. Procure. Ria com gosto. Chore se sentir vontade. Importe-se menos. Arrume-se. Deseje loucamente. Arrisque-se. Tome chuva. Brinque. Seja generoso. Doe. Cuide dos velhos amigos e faça novas amizades. Experimente. Aprenda a dizer não. Pratique Esportes. Medite. Trabalhe com prazer. Faça diferente. Relaxe. Seja tolerante. Dê o primeiro passo. Elogie.Olhe pra frente. Mostre seu valor. Tenha humildade. Ajude.


Sempre que puder, veja o Mar. Distribua abraços. Faça Amor.
Use a imaginação. Seja grato aos seus pais. Ande descalço. Plante flores. Fale com Deus.Cante. Sonhe acordado. Saia um pouco da Internet. Respire fundo. Estude. Apaixone-se. Divirta-se. Cuide-se. Crie. Invente. Perdoe. Seja Grande. Colabore Coletivamente.
Seja Forte. Viva Mais.TENHA POSITIVIDADE...
ACREDITE... Diga SIM para você mesmo(a)!

Guára - O Perigo Louro do Atlético Mineiro

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Guaracy Januzzi nasceu em Conceição do Turvo (atual Senador Firmino), distrito de Piranga, a 03 de dezembro de 1914. Filho do italiano Miguel Jannuzzi e da espanhola Rosa Gracia Ottero Jannuzzi. Casado com Amélia Januzzi, com quem teve cinco filhos: Vera Januzzi, Luiz Carlos Januzzi, Rosina Januzzi, Déa Januzzi e Kátia Januzzi.
Guará começou sua carreira como jogador no Aimorés, de Ubá. Em 23 de setembro de 1933 se transfere para o Clube Atlético Mineiro. Seu apelido era Guara, sem acento, mas assim quem chegou a Belo Horizonte a imprensa mineira acentuou sem querer o nome daquele que seria um dos quatro maiores artilheiros de todos os tempos: Guará. O apelido Perigo Louro surgiu daquele jovem franzino, cujos passes e dribles mágicos iam invariavelmente parar nas redes. Ele fez 168 gols pelo Clube Atlético Mineiro, marca até hoje só ultrapassada por Reinaldo, Dadá Maravilha e Mário de Castro. Aos 24 anos, Guará já era o jogador mais bem pago do futebol mineiro: 18 contos de luvas e 800 mil réis por mês.
Mas a “fama teve inveja de Guará”, escreve Ary Barroso no prefácio do livro “Cabeçada Fatal”. No dia 04 de julho de 1939, o Atlético Mineiro e o Palestra Itália (atual Cruzeiro) se enfrentavam pela segunda rodada do Campeonato da Cidade. Aos dez minutos de partida o centroavante Guará e o zagueiro Caieira, do Palestra, correram em direção à bola. Os dois saltaram juntos, mas não acertaram a bola. Chocaram cabeça com cabeça. O jogo parou para atendimento médico dos dois jogadores, que caíram atordoados no gramado. Caieira mesmo tonto pelo choque, conseguiu se levantar, mas Guará foi retirado do campo inconsciente. Todos pensavam que Guará tinha sofrido uma ligeira contusão sem maiores conseqüências. Mas não. Ele permaneceu mais de uma hora desmaiado no ambulatório do estádio de onde foi levado para o Pronto Socorro. Seu pai Miguel Januzzi, chorava, mas Guará continuava desmaiado. Seguindo conselho médico foi transferido, no dia seguinte, para o Hospital São José, onde os fãs faziam fila, rezavam. Mais de 700 pessoas faziam plantão na porta do hospital, à espera de um milagre. Queriam o ídolo de volta.
Vítima de traumatismo craniano, Guará nunca mais pôde jogar, apesar das muitas tentativas Ele não era mais o mesmo. Tinha medo de pisar no gramado. Chegou a ser contratado pelo Flamengo em 1941, mas acabou disputando apenas um jogo. Era o fim de uma carreira brilhante, pois a estrela do centroavante Guará se apagou - e ele teve que se afastar, definitivamente, dos campos de futebol.
Tentou de tudo depois daquele trágico acidente. Vendeu tabletes de doce de leite Virgínia, bilhetes de loteria, fez “Livro de Ouro”, lançou “Vida de Glórias e Sacrifícios”, em parceria com o jornalista Antônio Tibúrcio Henriques. Relançou o mesmo livro, na década de 60, com o nome “Cabeçada Fatal”. Foi por muitos anos funcionário da Câmara Municipal de Belo Horizonte.



Em 1962, a Rádio Itatiaia criou o Troféu Guará, para premiar os melhores do futebol mineiro, e também como uma forma de homenagear o grande craque do futebol de Minas.
Guará faleceu em Belo Horizonte a 16 de novembro 1978, deixando para os filhos e a torcida atleticana uma história digna dos contos de fada. Uma herança de respeito pelos adversários, da magia do futebol-arte, de profissionalismo. Esta é uma história de um “astro que parou de brilhar no velho engaste azul do firmamento, mas onde vive e viverá a saudade”, como sentenciou Ary Barroso.

Curiosidade: o pai do jogador Guará, Miguel Januzzi, era sapateiro e proprietário de um salão de bilhar em Conceição do Turvo. A loja exibia um título pomposo: “Salão Batuta, de Miguel Januzzi”.


Rodrigo Celi Veiga Dias

História de amor "NEOQEAV"

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Dois velhinhos que já estavam casados há mais de cinqüenta anos e continuavam jogando um jogo que haviam iniciado quando começaram a namorar. A regra do jogo era que um tinha que escrever a palavra "Neoqeav" num lugar inesperado para o outro encontrar e assim quem a encontrasse deveria escrevê-la em outro lugar e assim sucessivamente.

Eles se revezavam deixando "Neoqeav" escrita por toda a casa, e assim que um a encontrava era sua vez de escondê-la em outro local para o outro achar.

Eles escreviam "Neoqeav" com os dedos no açúcar dentro do açucareiro ou no pote de farinha para que o próximo que fosse cozinhar a achasse.

Escreviam na janela embaçada pelo sereno que dava para o pátio. "Neoqeav" era escrita no vapor deixado no espelho depois de um banho quente, onde a palavra iria reaparecer depois do próximo banho.

Uma vez,ela até desenrolou um rolo inteiro de papel higiênico para deixar "Neoqeav" na última folha e enrolou tudo de novo. Não havia limites para onde "Neoqeav" pudesse surgir. Pedacinhos de papel com "Neoqeav" rabiscado apareciam grudados no volante do carro que eles dividiam. Os bilhetes eram enfiados dentro dos sapatos e deixados debaixo dos travesseiros. "Neoqeav" era escrita com os dedos na poeira sobre as prateleiras e nas cinzas da lareira. Esta misteriosa palavra tanto fazia parte da casa quanto da mobília. Levou bastante tempo para se passar a entender e gostar completamente deste jogo que eles jogavam.

Conta o neto do casal: Meu ceticismo nunca me deixou acreditar em um único e verdadeiro amor, que possa ser realmente puro e duradouro. Porém, eu nunca duvidei do amor entre meus avós. Este amor era profundo. Era mais do que um jogo de diversão, era um modo de vida.

Seu relacionamento era baseado em devoção e uma afeição apaixonada, igual as quais nem todo mundo tem a sorte de experimentar. O vovô e a vovó ficavam de mãos dadas sempre que podiam. Roubavam beijos um do outro sempre que se batiam um contra outro naquela cozinha tão pequena. Eles conseguiam terminar a frase incompleta do outro e todo dia resolviam juntos as palavras cruzadas do jornal. Minha avó cochichava para mim dizendo o quanto meu avô era bonito, como ele havia se tornado um velho bonito e charmoso. Ela se gabava de dizer que sabia como pegar os namorados mais bonitos.

Antes de cada refeição eles davam graças a Deus e bençãos aos presentes por sermos uma família maravilhosa, para continuarmos sempre unidos e com boa sorte.

Mas uma nuvem escura surgiu na vida de meus avós: minha avó tinha câncer de mama. A doença tinha primeiro aparecido dez anos antes.

Como sempre, vovô estava com ela a cada momento. Ele a confortava no quarto amarelo deles, que ele havia pintado dessa cor para que ela ficasse sempre rodeada da luz do sol, mesmo quando ela não tivesse forças para sair.

O câncer agora estava de novo atacando seu corpo. Com a ajuda de uma bengala e a mão firme do meu avô, eles iam à igreja toda manhã. E minha avó foi ficando cada vez mais fraca, até que, finalmente, ela não mais podia sair de casa.

Por algum tempo, meu avô resolveu ir à igreja sozinho, orando a Deus para zelar por sua esposa. Então, o que todos nós temíamos aconteceu. Vovó partiu.

"Neoqeav" foi gravada em amarelo nas fitas cor-de-rosa dos buquês de flores do funeral da vovó.

Quando os amigos começaram a ir embora, minhas tias, tios, primos e outras pessoas da família se juntaram e ficaram ao redor da vovó pela última vez.

Vovô ficou bem junto do caixão da vovó e, num suspiro bem profundo, começou a cantar. Através de suas lágrimas e pesar, a música surgiu como uma canção de ninar que vinha bem de dentro de seu ser.

Me sentindo muito triste, nunca vou me esquecer daquele momento. Porque eu sabia que mesmo sem ainda poder entender completamente a profundeza daquele amor, eu tinha tido o privilégio de testemunhar a beleza sem igual que aquilo representava.

Aposto que a esta altura você deve estar se perguntando: "Mas o que significa Neoqeav ?". Não está?

"NEOQEAV" = Nunca Esqueça O Quanto Eu Amo Você.

O amor é mais do que a fé. Maior que a esperança. É o eterno dom de Deus.

Que coisa linda, não é amado(a)? Vamos treinar, com nossa família? As pessoas precisam ser valorizadas pelo que elas são, indiferente de idade de situação.
Aprenda a dizer eu te amo, mesmo nos momentos de raiva.

Um segredo: Pra acabar com uma discussão, no meio de um ataque de ira, diga ao outro, mesmo que seja aos gritos: EU TE AMO!!!

Lendas Firminenses: O Cinema do Seu Tunico

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Naquela noite, a Rua da Vargem (atual Rua Antônio Braz) estava toda iluminada embora Conceição do Turvo não tivesse luz elétrica. É que, o Cinema do Seu Tunico que funcionava na antiga Casa do Teatro do Sô Doque, ali na Rua da Vargem, com seu motor à explosão gerava energia para um cordão de lâmpadas estendido na parte principal daquela rua. Todos iam assistir à fita mais famosa e mais comentada daquela época “A Vida de Saturnino Farandula”. Não há quem tenha nascido na década de 1930 em Conceição do Turvo que não tenha assistido ao grande filme, pois que, ficava ele em cartaz semanas repetidas. Na primeira noite, ao som daquela valsa Tardes de Lindóia, tinha começado o espetáculo. Saturnino Farandula, pequenino ainda, fora atirado ao mar em pequeno cesto. Quando era recolhido pelos macacos, a tela ficou branca. Era o motor do cinema que havia empacado. Vai um e outro tentar desenguiçar a máquina e nada. Desistiram e a fita não continuou. Na noite seguinte, tudo começou bem, mas quando os macacos recolheram Saturnino Farandula, outra vez, no mesmo ponto da fita, o motor tornou a enguiçar e o filme não teve prosseguimento. Isso se repetiu na noite seguinte, até os espectadores ávidos de ver o fim da fita, pediram ao Seu Tunico, que na noite seguinte, começasse o filme onde havia parado, isto é, de quando o Farandula fosse recolhido pelos macacos, porque se o motor enguiçasse, eles já teriam visto outra parte da fita. Assim se fez, mas, por sorte o motor desta vez não enguiçou e depois de haver chegado ao fim da fita, quando Farandula se torna homem, resolveram então passas o princípio da fita e assim fizeram. A seqüência do filme ficou prejudicada porque foi exibido primeiro o fim e depois o princípio. Mas todo mundo ficou satisfeito, exceto uma senhora gorda que não sabia que o filme tinha começado do fim para o princípio, e meio exaltada, saiu dizendo: “Essa coisa de cinema é uma bobagem, onde é que já se viu o tal Farandula ter começado homem e ao invés de ficar velho, começou a ficar moço e depois menino, num cestinho no mar”. Só mesmo no Cinema do Seu Tunico.

Rodrigo Celi Veiga Dias

Presidente do Conselho do Patrimônio Cultural de Senador Firmino

PESSOAS INTELIGENTES (Arnaldo Jabor)

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Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas. Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 25 centavos e outra menor, de 50 centavos.
Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos. Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos. 'Eu sei' - respondeu o tolo assim: 'Ela vale duas vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda'.
Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.
Mas a conclusão mais interessante é:
A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.
'O maior prazer de uma pessoa inteligente é bancar o idiota, diante de um idiota que banca o inteligente'.
Guardar ressentimentos é como tomar veneno e esperar que outra pessoa morra'. (William Shakespeare)

DEUS NUNCA ERRA!!!

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Um rei que não acreditava na bondade de DEUS. Tinha um servo que em todas as situações lhe dizia: Meu rei, não desanime porque tudo que Deus faz é perfeito, Ele não erra!
Um dia eles saíram para caçar e uma fera atacou o rei. O seu servo conseguiu matar o animal, mas não pôde evitar que sua majestade perdesse um dedo da mão.

Furioso e sem mostrar gratidão por ter sido salvo, o nobre disse: Deus é bom? Se Ele fosse bom eu não teria sido atacado e perdido o meu dedo.

O servo apenas respondeu: Meu Rei, apesar de todas essas coisas, só posso dizer-lhe que Deus é bom; e ele sabe o porquê de todas as coisas.
O que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra! Indignado com a resposta, o rei mandou prender o seu servo. Tempos depois, saiu para uma outra caçada e foi capturado por selvagens que faziam sacrifícios humanos.
Já no altar, prontos para sacrificar o nobre, os selvagens perceberam que a vítima não tinha um dos dedos e soltaram-no: ele não era perfeito para ser oferecido aos deuses.
Ao voltar para o palácio, mandou soltar o seu servo e recebeu-o muito afetuosamente. Meu caro, Deus foi realmente bom comigo! Escapei de ser sacrificado pelos selvagens, justamente por não ter um dedo! Mas tenho uma dúvida: Se Deus é tão bom, por que permitiu que você, que tanto o defende, fosse preso?
Meu rei, se eu tivesse ido com o senhor nessa caçada, teria sido sacrificado em seu lugar, pois não me falta dedo algum. Por isso, lembre-se: tudo o que Deus faz é perfeito.
Ele nunca erra! Muitas vezes nos queixamos da vida e das coisas aparentemente ruins que nos acontecem, esquecendo-nos que nada é por acaso e que tudo tem um propósito. Toda a manhã ofereça seu dia a Deus.
Peça para Deus inspirar os seus pensamentos, guiar os seus atos, apaziguar os seus sentimentos. E nada tema, pois DEUS NUNCA ERRA!!!

Ser Livre é... (por Arnaldo Jabor)

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Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, nos bares, levanta os braços, sorri e dispara: ´eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também´. No entanto, passado o efeito do uísque com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração ´tribalista´ se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição. A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é precisocomer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como:não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc. Desconhece a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor. Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter ´alguém para amar´.. Somos livres para optarmos! E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento...

LENDAS FIRMINENSES: PADRE JACYNTHO TROMBERT

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Postando mais três fascinantes histórias do saudoso e visionário Cônego Jacyntho Theóphilo Trombert:

A Confissão
Certa noite, estando às horas já bem avançadas, Cônego Jacyntho Trombert fora acordado por um desconhecido pedindo-lhe para ir atender a confissão de um doente. Como de costume o padre se colocou à disposição e na garupa do cavalo daquele homem partiu para cumprir o seu sagrado dever, atravessando uma densa floresta lá para os lados da Fazenda Paraíso, percebeu que estava sozinho no meio da floresta e que aquele desconhecido era o demônio que queria causar-lhe embaraços.

A Possessão
Havia em Alto do Rio Doce uma senhora possessa, chamada Ana. Diversos padres tentaram tirar o demônio do corpo de Dona Ana, e, na voz da senhora o demônio falou que somente o Padre Jacyntho de Conceição do Turvo poderia exorcizá-la. Cônego Jacyntho Trombert lutou verdadeiramente e este exorcismo consumiu-lhe alguns anos de vida. A população da época verificava surpreendida o poder do demônio. Se o Cônego Jacyntho falava em latim, a resposta era dada ao pé da letra, também em latim, pela senhora analfabeta. Certa vez o Cônego Jacyntho apertou o espírito imundo, perguntando-lhe quando sairia do corpo daquela senhora. O demônio respondeu-lhe: "Quando eu sair darei um sinal no sino". E à meia-noite daquele dia o sino, que pesa cerca de 518 kg, deu uma badalada fortíssima, desprendendo-se-lhe um pedaço da borda.

Angu
Houve seca na região e o ano foi denominado "ano da fumaça". A miséria campeava e as roças, naturalmente, quase nada produziram. Certo dia, a empregada da Casa Paroquial, "Teresa Preta", dirigiu-se ao Cônego Jacyntho Trombert, dizendo: "Padre, como fazer? O fubá é pouco e o angu deverá ser amassado para mais de 14 pessoas". E o sábio padre respondeu: "Ponha o fubá na mesma quantidade de água e Nossa Senhora se encarregará do resto". A cozinheira, obedecendo-lhe, verificou surpreendida o milagre: o angu, na consistência comum, deu para todos.

Rodrigo Celi Veiga Dias
Presidente do Conselho do Patrimônio Cultural de Senador Firmino

LENDAS FIRMINENSES: PADRE JACYNTHO TROMBERT (1)

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Postando três fascinantes histórias do saudoso e visionário Cônego Jacyntho Theóphilo Trombert, que foi o mais importante pároco de Conceição do Turvo, tendo estado à frente da Paróquia por 46 anos:

Construção do Santuário
Logo que chegou a Conceição do Turvo, Padre Jacyntho Trombert percebeu a grande necessidade de colocar em ação a construção de um novo Templo. Lançou-se de corpo e alma à nobre tarefa. O incansável sacerdote percorria os Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, pedindo auxílio para conseguir inaugurar o grandioso Templo. Muitas vezes foi humilhado quando fazia essas penosas viagens, como certa vez, quando foi tomado como padre falso e explorador, o que lhe valeu a prisão por algumas horas. Numa outra vez quando pedia uma ajuda a um comerciante, recebeu uma resposta desagradável e um escarro no rosto e esta foi sua resposta: "Este é para mim, e o que o Senhor irá dar para a Imaculada Conceição?", e recebeu uma valiosa importância em dinheiro.

Aparição de Nossa Senhora
Certa vez quando ainda percorria os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais a procura de donativos para a construção da Matriz, Padre Jacyntho Trombert foi ameaçado de assalto em uma Fazenda na região de Cataguases, a mando do próprio dono da Fazenda, e quando o ladrão entrou em seu quarto para assassiná-lo e roubá-lo, deparou-se com a intercessão de Nossa Senhora à cabeceira de sua cama. Na mesma hora o homem retirou-se sem executar o mandado e no outro dia foi perdoado pelo Padre.

Cordão da Nossa Senhora
Certa vez desapareceu um cordão de ouro de Nossa Senhora. O Cônego Jacyntho Trombert havia dito que a mão que o tirou deveria secar. Anos foram decorridos, quando houve a 1ª limpeza no Santuário. O cordão de Nossa Senhora foi encontrado junto de uma andorinha que jazia seca em seu ninho.

Rodrigo Celi Veiga Dias
Presidente do Conselho do Patrimônio Cultural de Senador Firmino

LENDAS FIRMINENSES: AS MANGAS DE VICENTE LEANDRO

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Certa vez, em viagem à Viçosa para visitar seus parentes, Vicente Leandro resolveu comprar um saco de mangas para presenteá-los, antes de pegar o trem em Ubá. Como o dinheiro era pouco e para economizar, decidiu não despachar as mangas, mas sim levá-las consigo ao lado de sua poltrona no trem.
O trem partiu. Lá pelas tantas, apareceu o fiscal para picotar as passagens. Ao chegar perto da poltrona de Vicente, o fiscal deparou com o saco de mangas. Dirigindo-se então a Vicente, disse-lhe que não podia viajar com o saco de mangas na classe de passageiros, que o devia ter despachado e que ia lhe cobrar o valor do despacho.
Como o dinheiro que levava consigo era pouco, Vicente encontrou uma desculpa rápida para não ter que pagar o despacho. Disse ao fiscal que havia trazido as mangas para chupar durante a viagem. Surpreso, o fiscal perguntou-lhe: o senhor vai chupar um saco de mangas sozinho? Vicente então lhe respondeu, perguntando: você, por acaso, já me viu chupar mangas?
Diante da pergunta, o fiscal, sem resposta e, após picotar sua passagem, foi embora e esqueceu as mangas.

Rodrigo Celi Veiga Dias

LENDAS FIRMINENSES: JUBILEU DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

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Na época do Jubileu a cidade se transformava, as casas eram alugadas para as pessoas da roça que vinham de “mudança” para cidade. Nas barraquinhas aconteciam umas coisas engraçadas, como a do santeiro que vinha das bandas de Barbacena, todos os anos. Trazia uma imensidade de quadro de santos e espalhava-os pela barraca. Não vendia, dizia ele todo piedoso, pois vender um santo era desrespeitoso. Dizia que os trocava... mas por dinheiro. Entretanto, por mais que trouxesse santos, não trazia todo elenco da Igreja. E aqui as coisas se tornavam gozadíssimas. O sujeito chegava pedindo uma imagem de Santo Afonso, como não tinha o pilantra santeiro pegava um desconhecido e falava que era Santo Afonso. No ano seguinte é que vinha a briga: quando o devoto que comprou (ou melhor, trocou) levava a mesma para o Padre Henrique Silvino Alves benzer, ele dizia que aquele não era o Santo Afonso, pois ele tinha barba e esse não tem. O freguês voltava pra reclamar com o santeiro e esse dizia é o Santo Afonso sim, é que ele usou barba até certa idade depois ele tirou a barba, e terminava dizendo que o que vale é a fé. E tudo se acomodava. Os padres que vinham pregar, normalmente, eram estrangeiros e falavam muito mal o português. Lembro-me de um holandês. Naquele tempo, o chique era a gente ir atrás da banda na procissão, não precisava acompanhar a fila e poder-se-ia abandonar o cortejo quando bem entendesse. Mas isso não agradava o missionário, que, certa vez, no início da procissão, foi logo avisando no alto-falante, num português carregado de erres: “Quero avisarrr ao pova parra non ir atrrás a bunda”. Coitado, trocou isso pela banda. Nos últimos dias do Jubileu a Dona Norfina trazia as meretrizes de Ubá para divertirem os homens da cidade. Quando chegava alguém mais novo na casa dela, as pessoas mais velhas se escondiam para não serem reconhecidas.

Rodrigo Celi Veiga Dias
Presidente do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural de Senador Firmino