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JÔ SOARES - FRASES PARA ESQUECER E NUM LEVAR PARA A VIDA!!!

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TEM GENTE QUE NASCE COM O DOM DA ORATÓRIA

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TEM GENTE QUE SABE FALAR MUITO BEM, E DAR SEU RECADO SEM PROBLEMAS.

CONFIRAM O DISCURSO DO PREFEITO DE QUIXERAMOBIM, O "REI DO ELOGIO"!!!

VEJAM COMO ELE NASCEU COM O DOM DA ORATÓRIA!!!!



ISSO QUE É SABER FALAR BEM!!! RSRS

Qual a função do Apóstrofo?

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JANTINHA ?!?! (esta é para ficar de queixo caído!) - O melhor na HISTORIA da ARTE


Esta é de doer....

A pergunta foi: qual a função do apóstrofo?
(Pra quem não se lembra, apóstrofo é aquele "risquinho" que serve pra suprimir vogais entre duas palavras.... Ex: caixa d'água)

E a resposta (imperdível) merece um troféu

Senador Firmino na TV Panorama (afiliada Rede Globo)

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ASSISTAM O VIDEO NO FINAL DO POST
A cachoeira é atração turística. O Santuário de Nossa Senhora da Conceição e a igrejinha cor de rosa são paradas obrigatórias para os fiéis. A praça é ponto de encontro dos moradores. Mas não dá para falar de Senador Firmino sem citar a gastronomia, característica marcante desde que a cidade surgiu como Arraial do Rocha no começo do século XVIII.

Naquela época, as fazendas que existiam se destacavam como fornecedoras de alimento para os trabalhadores de toda a região. Assim, começou uma tradição ligada à culinária, que três séculos depois ainda está forte. Hoje, Senador Firmino até exporta bons cozinheiros.

De acordo com o historiador Rodrigo Celi, em São Paulo, há pelo menos 15 restaurantes de comida mineira cujos donos e a maioria dos funcionários saíram da cidade.

Vinícius Carneiro é dono de um restaurante em Senador Firmino e usa a experiência que adquiriu ao trabalhar nove anos com comida mineira em São Paulo. Os pratos dele faziam sucesso.

Senador Firmino também se orgulha de um prato em especial: o pato com macarrão. A cozinheira Maria das Graças Fernandes é especialista e aprendeu a receita ainda criança. O curioso é que o pato com macarrão não é encontrado nos restaurantes. É tão tradicional que mantém os ares caseiros. É o prato mais servido nas festas de casamento da cidade até porque dizem que dá sorte. Segundo o historiador Rodrigo Celi, quando é servido galo ou galinha com macarrão na festa de casamento, o relacionamento costuma num dar certo.

Modo de preparo
O primeiro passo é colocar a carne, já cortada e temperada, para fritar. Depois, o pato vai para a panela de pressão por 15 minutos. Enquanto isso, prepare o macarrão. Logo em seguida, hora de juntar os ingredientes em uma única panela. Mais dez minutos e está pronto para ser servido. Com arroz e tutu de acompanhamento dá até água na boca.

(TV Globo - Panorama)

ASSISTAM A REPORTAGEM ABAIXO!!!

FESTA DO ROSÁRIO (REISADO) EM SENADOR FIRMINO - MINAS GERAIS

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Essa festa é uma das mais antigas da história de nosso município, remonta do início do século XVIII, quando os irmãos Antônio e Feliciano tomaram posse destas terras.
Essa festa foi celebrada por aqui com toda a pompa durantes os séculos XVIII e XIX e meados do século XX, quando começou a perder sua força. De 1943 a 1988, a Festa foi celebrada sem a realização do Reisado, era realizada apenas uma novena e no fim da mesma, isto é, no dia de Nossa Senhora do Rosário era celebrada a missa festiva. Em 1988, o pároco Padre Carlos Magno da Silva, a pedido da Irmandade do Rosário de Senador Firmino, resgatou essa festividade nos aspectos folclóricos. A partir de 1995, a Festa voltou a ser celebrada de forma simples, sem os tradicionais REISADO e CONGADO.

Origem da Festa:

Podemos dizer que essa festa começou a ser celebrada entre nós por causa do Velho Chico Rei, que era um homem livre na África e que foi escravizado para trabalhar nas Minas de Ouro em Vila Rica (atual Ouro Preto). Segundo conta a história, no dia de Nossa Senhora do Rosário, por volta de 1700, Chico Rei (que na África era Rei de sua Tribo) vestiu-se de Rei, e tendo sua mulher como Rainha e seu filho como Príncipe, desfilou pelas ruas de Vila Rica. Esse episódio significou a retomada do Reino da África e fez com que nos meses de outubro este gesto fosse repetido por negros nos Distritos e Vilas das Minas Gerais. Isso explica a existência do Reisado ou Reinado na Festa do Rosário
Porém, uma pergunta ainda está sem resposta: Como Nossa Senhora do Rosário entrou na devoção dos negros, em Portugal, na África e no Brasil? Uma lenda contada em todas as irmandades coloca a Senhora do Rosário como sendo a origem do congado. Vamos ver isso com calma.
A irmandade do rosário (dos brancos) fundada na Alemanha em 1409, chegou a Lisboa em 1478. A mais antiga menção a uma “Confraria de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos” encontramos em 14 de julho de 1496, portanto quatro anos antes da chegada dos portugueses ao Brasil. Esta informação consta num alvará dado à dita confraria, sita no mosteiro de São Domingos de Lisboa, "para poderem dar círios e recolher as esmolas nas caravelas que vão à Mina e aos rios da Guiné". Encontramos o importante documento no Arquivo Nacional da Torre do Tombo em Lisboa: Confirmações Gerais, L.2 fls.107v.-108.
Em 1526, já havia na ilha de São Tomé a irmandade dos "Homens Pretos". Outras irmandades do Rosário existem no Congo, na Angola e em Moçambique, desde o séc.XVII. Antes de 1552, já existia no Brasil uma irmandade para os escravos da Guiné, segundo Frei Odulfo van der Vat O.F.M. e outros historiadores. Em 1610, o rei do Congo entrou na irmandade do rosário fundada por Frei Lourenço O.P., em Mbanza, capital do Reino do Congo.
Entendemos que as irmandades do rosário surgidas no Brasil, não vieram só da Europa, mas também da África. Provavelmente, houve escravos africanos que já vieram para cá irmãos do Rosário.
A criativa história do aparecimento de Nossa Senhora do Rosário, fundadora das irmandades dos homens pretos, é antiga e pertence ao cristianismo banto. Muitos dizem que Nossa Senhora apareceu no Brasil, poucos dizem que foi na África. Os congadeiros contam que certa vez uma moça foi pegar água no mar e lá viu uma maravilhosa mulher sobre as águas. A mulher tinha um forte brilho no rosto e das pontas de seus dedos saiam raios de luz. Os homens brancos foram até o local com banda de música e a levaram para a Igreja, porém, no dia seguinte ela voltou pro mar. Os negros pediram permissão dos brancos para ir buscá-la, que a princípio não deixaram com medo que os negros estivessem querendo fugir, mas acabaram dando a permissão.
Para buscar a Santa, os mais jovens iam à frente, o que caracterizou o Congo. E quando chegaram ao mar, Nossa Senhora deu um passo na direção deles, que voltaram correndo para apressar os mais velhos que tinham ficado para trás. Aqui entra uma quadrinha:

O Moçambique lá envinha devagá
E atrás dele evinha o Candomblé,
Que são os treis Reis também sagrado
Que ia tirar ela do mar


Os negros resgataram a Santa do mar, e a levaram em um dos tambores, porém os brancos tomaram-na dos negros, levando-a para uma Igreja. Como da outra vez, no dia seguinte ela já tinha voltado para o mar. Desta vez, os negros foram buscá-la, mas construíram uma Igrejinha para ela, de onde ela nunca mais saiu.

Época Áurea da Festa do Rosário em Senador Firmino:

A festa do Rosário era precedida de uma maravilhosa novena em louvor à santa, com toques de sinos, recitação do Rosário, Ladainha, Missa e Pregação. Depois da celebração acontecia um concorrido leilão de prendas no adro da Igreja. As festividades terminavam solenemente com dois dias de Reinado (Reisado), ocasião em que o novo Rei do Rosário recebia a coroa de seu antecessor. Também era feito o hasteamento da Bandeira de Nossa Senhora do Rosário no adro, aos acordes da Banda de Congado, e sob vivas a Nossa Senhora e em seguida as danças próprias da festa do Rosário.
Além da Corte Real e seus figurantes, no reinado tomavam parte vários, penitentes, pagando promessas feitas à Virgem Maria. Os penitentes levavam uma acompanhante portando um guarda-sol. Se solteiros, o acompanhante era sempre o namorado ou a namorada. No último dia de reinado realizava-se a procissão de Nossa Senhora do Rosário, precedida pela Banda de Congados.
Terminada a procissão com a proclamação de um Sermão em louvor a Santa, os reis novos e velhos davam faustosas recepções em suas residências, com banquetes, mesas de doces e bebidas finas para todo o povo com várias apresentações folclóricas.

RODRIGO CELI VEIGA DIAS

Tudo Sobre Computador - Conhecimento não é crime!

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O papel higiênico é o bicho mais orgulhoso que tem na face da terra… eu tenho feito uma pesquisa já há muitos anos sobre o papel higiênico…
Você entra no supermercado, onde está o papel higiênico? Numa ala exclusiva, só dele, VIP… enfileirado ali um por cima do outro, em pacotes de 2, de 4, de 8, de 16, tá aquela filona… Aí você pega o papel higiênico e põe no carrinho, vai lá pega a melância e põe em cima? Não... O papel higiênico você pega ou por último ou põe ele naquele reservadinho menor, no basculantezinho... quando no supermercado você vê uma dona empurrando o carrinho observe o papel higiênico se ele num vem com o bracinho de fora. Ele tem cara de orgulhoso é impressionante, olha nele pra depois num falar....
Ai ele fica com o bracinho de fora... na hora de passar na conta ele também é o mais orgulhoso... o molequinho lá já põe ele à parte, numa outra sacolinha, ai ele vai rindo... ele num se mistura igual as latas, ele não... se você fizer uma análise psicológica dele ali, nóoo.... quando vai por no automóvel vai tudo embaixo, ele não... ele vai por cima, charmoso.
Pega ele com cuidado leva no banheiro, lá ele tem um guarda-roupinha só dele... fica lá, fechadinho, bonitinho. Ele vem com a camisinha própria dele, cada um tem o seu. E dali ele vai pro trono, ele tem a casinha dele, com acrílico assim em cima… tem alguns que tem até uma portinha... ele é um bicho orgulhoso, papel higiênico é muito orgulhoso.
Você entra num banheiro e diz assim: nossa... tudo da mesma cor, tudo certinho. Ele vem picotado... essa é uma área da minha pesquisa que está difícil de achar, quem foi que picotou o papel higiênico naquele tamanhinho, ainda não consegui. Porque nem pra limpar o nariz aquele tamanhinho dá, é muito pequenininho... tinha que ser assim um pedaço maior né... tem alguns que está escrito assim: “perfumado dos dois lados”, eu num entendo pra que, também num conheço ninguém que fica cheirando papel higiênico.
Então ele está lá no troninho... você toma cuidado quando vai lavar o banheiro, tira ele pra num pingar né..... ele é.... Aí chegou a grande hora dele… depois que usou o coitado tem gente que num tem o trabalho nem de amassar ele, joga lá de qualquer jeito... assim com o carimbo aparecendo ainda. Você tem nojo do próprio que você usou.
Pois deixa de ser papel higiênico diante do encardido seu bobo. O mundo adora você igualzinho nós adoramos o papel higiênico, a hora que o encardido usar você, ele vai fazer igualzinho você fez com o papel higiênico, jogar no lixo, porque ele num sabe fazer outra coisa.
Você não nasceu para ir para o lixo…

ORIGEM DA FESTA MAIS POPULAR DO BRASIL - O CARNAVAL

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Origem do Carnaval:

Todo mundo pensa que o Carnaval é uma festa típica do Brasil. Mas toda essa farra existe desde a Antiguidade e vem de muito longe.
O Carnaval originário tem início nos cultos agrários da Grécia, de 605 a 527 a.C. Com o surgimento da agricultura, os homens passaram a comemorar a fertilidade e produtividade do solo. O Carnaval Pagão começa quando Pisistráto oficializa o culto a Dioniso na Grécia, no século VII a.C. e, termina, quando a Igreja Católica adota a festa em 590 d.C.
O primeiro foco de concentração carnavalesca se localizava no Egito. A festa era nada mais que dança e cantoria em volta de fogueiras. Os foliões usavam máscaras e disfarces simbolizando a inexistência de classes sociais. Depois, a tradição se espalhou por Grécia e Roma, entre o século VII a.C. e VI d.C. A separação da sociedade em classes fazia com que houvesse a necessidade de válvulas de escape. É nessa época que sexo e bebidas se fazem presentes na festa. Em seguida, o Carnaval chega em Veneza para, então, se espalhar pelo mundo. Diz-se que foi lá que a festa tomou as características atuais: máscaras, fantasias, carros alegóricos, desfiles...
O Carnaval Cristão passa a existir quando a Igreja Católica oficializa a festa, em 590 d.C. Antes, a instituição condenava a festa por seu caráter “pecaminoso”. No entanto, as autoridades eclesiásticas da época se viram num beco sem saída. Não era mais possível proibir o Carnaval. Foi então que houve a imposição de cerimônias oficiais sérias para conter a libertinagem. Mas esse tipo de festa batia de frente com a principal característica do Carnaval: o riso, a brincadeira, etc.
É só em 1545, no Concílio de Trento, que o Carnaval é reconhecido como uma manifestação popular de rua. Em 1582, o Papa Gregório XIII transforma o Calendário Juliano em Gregoriano e estabelece as datas do Carnaval. O motivo da mobilidade da data é não coincidir com a Páscoa Católica, que não pode ter data fixa para não coincidir com a Páscoa dos judeus.
O cálculo é um pouco complexo. Determina-se o equinócio da primavera, que ocorre entre os dias 21 e 22 de março no hemisfério norte. Observando a lua nova que antecede o equinócio, o primeiro domingo após o 14º dia de lua nova é o domingo de Páscoa. Como o primeiro dia da lua nova, antes de 21 de março, é entre 08 de março e 05 de abril, a Páscoa só pode ser entre 22 de março e 25 de abril. O domingo de carnaval é sempre no 7º domingo que antecede ao domingo de Páscoa.

Carnaval no Brasil:

Ao contrário do que se imagina, a origem do carnaval brasileiro é totalmente européia. A comemoração carnavalesca data do início da colonização, sendo uma herança do entrudo português e das mascaradas italianas. Somente muitos anos mais tarde, no início do século XX, foram acrescentados os elementos africanos, que contribuíram de forma definitiva para o seu desenvolvimento e originalidade.
Foi, portanto, graças a Portugal que o entrudo desembarcou na cidade do Rio de Janeiro, em 1641. O termo, derivado do latim introitus significava "entrada", "começo", nome com o qual a Igreja denominava o começo das solenidades da Quaresma. No entanto, as festividades do entrudo já existiam bem antes do Cristianismo, eram comemoradas na mesma época do ano e serviam para celebrar o início da primavera. Com o advento da Era Cristã e a supremacia da Igreja Católica, passou a fazer parte do calendário religioso, indo do Sábado Gordo à Quarta-feira de Cinzas.
Tanto em Portugal, como no Brasil, o Carnaval não se assemelhava de forma alguma aos festejos da Itália Renascentista; era uma brincadeira de rua muitas vezes violenta, onde se cometia todo tipo de abusos e atrocidades. Era comum os escravos molharem-se uns aos outros, usando ovos, farinha de trigo, polvilho, cal, goma laranja podre, restos de comida, enquanto as famílias brancas divertiam-se em suas casas derramando baldes de água suja em passantes desavisados, "num clima de quebra consentida de extrema rigidez da família patriarcal".
Foi esse Carnaval mais ou menos selvagem que desembarcou no Brasil com as primeiras caravelas portuguesas e os primeiros foliões. Com o passar do tempo e devido a insistentes protestos, o entrudo civilizou-se, adquiriu maior graça e leveza; substituindo as substâncias nitidamente grosseiras por outras menos comprometedoras, como as laranjas de cheiro (pequenas esferas de cera cheias de água perfumada) ou como os frascos de borracha ou bisnagas cheias de vinho, vinagre ou groselha. Estas últimas foram as precursoras dos lança-perfumes introduzidos em 1885.
Em 1855 surgiram os primeiros grandes clubes carnavalescos, precursores das atuais escolas de samba. No início século XX, no Rio de Janeiro, já havia diversos cordões e blocos, que desfilavam pela cidade durante o Carnaval. A primeira escola de samba foi fundada em 1928 no bairro do Estácio, no Rio de Janeiro e se chamava Deixa Falar.
No tocante à música, tudo ainda era muito precário; o entrudo não possuía um ritmo ou melodia que o simbolizasse. Apenas a partir da primeira metade do século XIX, com a chegada dos bailes de máscaras nos moldes europeus, foi que se pôde notar um desenvolvimento musical mais sofisticado.

RODRIGO CELI VEIGA DIAS
HISTORIADOR

O ÚLTIMO DISCURSO (O Grande Ditador - Charles Chaplin)

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Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar - se possível - judeus, o gentio ... negros ... brancos.

Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo - não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar ou desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover todas as nossas necessidades.

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma do homem ... levantou no mundo as muralhas do ódio ... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, emperdenidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas duas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

A aviação e o rádio aproximaram-se muito mais. A próxima natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem ... um apelo à fraternidade universal ... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhões de pessoas pelo mundo afora ... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas ... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: "Não desespereis!" A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia ... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem os homens, a liberdade nunca perecerá.

Soldados! Não vos entregueis a esses brutais ... que vos desprezam ... que vos escravizam ... que arregimentam as vossas vidas ... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como um gado humano e que vos utilizam como carne para canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar ... os que não se fazem amar e os inumanos.

Soldados! Não batalheis pela escravidão! lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas é escrito que o Reino de Deus está dentro do homem - não de um só homem ou um grupo de homens, mas dos homens todos! Estás em vós! Vós, o povo, tendes o poder - o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela ... de fazê-la uma aventura maravilhosa. Portanto - em nome da democracia - usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo ... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.

É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progreso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos.

Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontres, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo - um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergues os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos!

COMO TRATAR AS PESSOAS GROSSAS !‏

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Para todos os que têm de tratar com clientes irritantes, ou com pessoas que se acham superiores aos outros, aprenda com a funcionária da GOL.

Destrua um ignorante sendo original, como ela foi.

Uma funcionária da GOL, no aeroporto de Congonhas, São Paulo, deveria ganhar um prêmio por ter sido esperta, divertida e ter atingido seu objetivo, quando teve que lidar com um passageiro que, provavelmente, merecia voar junto com a bagagem...

Um vôo lotado da GOL foi cancelado. Uma única funcionária atendia e tentava resolver o problema de uma longa fila de passageiros. De repente, um passageiro irritado cortou toda a fila até o balcão, atirou o bilhete e disse:
- Eu tenho que estar neste vôo, e tem que ser na primeira classe!

A funcionária respondeu:
- O senhor desculpe, terei todo o prazer em ajudar, mas tenho que atender estas pessoas primeiro, já que elas também estão aguardando pacientemente na fila. Quando chegar a sua vez, farei tudo para poder satisfazê-lo.

O passageiro ficou irredutível e disse, bastante alto para que todos na fila ouvissem:
- Você faz alguma idéia de quem eu sou ?

Sem hesitar, a funcionária sorriu, pediu um instante e pegou no microfone anunciando: - Posso ter um minuto da atenção dos senhores, por favor? (a voz ecoou por todo o terminal).E continuou:
- Nós temos aqui no balcão um passageiro que não sabe quem é, deve estar perdido... Se alguém é responsável pelo mesmo, ou é parente, ou então puder ajudá-lo a descobrir a sua identidade, favor comparecer aqui no balcão da GOL. Obrigada.

Com as pessoas atrás dele gargalhando histericamente, o homem olhou furiosamente para a funcionária, rangeu os dentes e disse, gritando:
- Eu vou te foder!

Sem recuar, ela sorriu e disse:
- Desculpe, meu senhor, mas mesmo para isso, o senhor vai ter que esperar na fila; tem muita gente querendo o mesmo.

POR QUE SOU CATÓLICO?

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São muitas as razões porque sou católico. Sou católico porque estou convicto de que Jesus Cristo é Deus, e que a única igreja que ele fundou foi a que hoje chamamos de igreja católica apostólica Romana. As outras foram surgindo por heresias e cismas, a partir dos primeiros séculos, e fundadas por homens. Sou católico porque a igreja católica é uma instituição divina, e que recebeu de Jesus, na pessoa de São Pedro e dos apóstolos( hoje bispos) a missão de levar a salvação a todos os homens do mundo inteiro. Sou católico porque somente na igreja católica temos “a plenitude dos meios de salvação” que Jesus deixou. Sou católico porque na igreja católica temos Jesus vivo e presente na eucaristia, em todos os sacrários da terra. É a única religião onde Deus está vivo e presente, de modo real e substancial ( corpo, sangue, alma e divindade), por amor a nós. Sou católico porque a igreja católica tem o sacramento da confissão, que me dá a certeza de que todos os meus pecados são perdoados. Sou católico porque a igreja tem uma história belíssima de mais de 2000 anos, ininterrupta, com 264 Papas e 21 concílios ecumênicos ( universais ). Mesmo com muitos erros cometidos pelos filhos da igreja superabundam em muito as sombras. Sou católico porque o evangelho da igreja católica são historicamente autênticos, aprovados pela mais severa crítica racionalista. Sou católico porque Jesus garantiu á sua igreja infalibilidade nos assuntos de fé e de moral; isto é, naquilo que é essencial para levar os homens a salvação. Ela é, como disse São Paulo, “ A COLUNA E SUSTENTÁCULO DA VERDADE” neste mundo(1 tm 3,15). Sou católico porque Jesus garantiu que a igreja católica jamais seria vencida pelas portas do inferno ( Mateus 16,18). A sua história de 2000 anos confirma isso sobejamente. Sou católico porque Jesus quis a igreja dirigida na terra pelo Papa, um pastor infalível em matéria de fé e de moral, isto já acontece há dois mil anos, sem interrupção. Sou católico porque foi a igreja quem berçou e montou a Bíblia; isto é, discerniu quais os livros que deveriam fazer parte dela. Sem a igreja católica não haveria a Bíblia como a temos hoje. A Bíblia vem da igreja católica, e não o contrário. Por isso ela é a única intérprete oficial da palavra de Deus. Os protestantismos fizeram o desfavor de alterá-la. Sou católico porque a igreja tem os sacramentos, através dos quais Jesus se dá e se deixa encontrar, que nos transmitem a graça de Deus, desde o nascimento até a morte. Na liturgia a igreja celebra os sacramentos. Sou católico porque Jesus deu a sua Mãe , a virgem Maria, para ser também a nossa mãe, e porque a igreja também acolheu o seu pai adotivo, São José, para ser nosso pai no céu, e protetor neste mundo. Um abraço para todos, fiquem com Deus!
(texto extraído do livro: por que sou católico , editora cléofas).

Apenas três Homens andaram sobre a água na história da humanidade

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Apenas três homens andaram sobre as águas em toda a história da Humanidade:


O primeiro foi Cristo.



O segundo foi Pedro.



O terceiro foi Ivangivaldo.
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Ivangivaldo?
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Quem é Ivangivaldo???

O cara da foto abaixo!
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LEIS ESTRANHAS SOBRE SEXO AO REDOR DO MUNDO

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- 1 No Líbano, os homens podem legalmente ter relações sexuais com animais, mas têm que ser fêmeas.
Relações sexuais com machos são puníveis com a morte.
(Sem comentários).


- 2 No Bahrain, um médico pode legalmente examinar a genitália feminina, mas ele é proibido de olhar diretamente para ela durante o exame.
Ele pode apenas olhar através de um espelho.
(Por a mão pode,olhar não!).


- 3 Os muçulmanos não podem olhar os genitais de um cadáver. Isto também se aplica aos funcionários da funerária...
Os órgãos sexuais do defunto devem estar sempre cobertos por um tijolo ou por um pedaço de madeira. (Porra! um tijolo?).

- 4 A penalidade para a masturbação na Indonésia é a decapitação... (De qual cabeça?).

- 5 Há homens em Guam cujo emprego em tempo integral é viajar pelo país e deflorar virgens, que os pagam pelo privilégio de ter sexo pela primeira vez. (Razão: Pelas leis de Guam, é proibido virgens se casarem.) Agora diz pra mim: existe emprego melhor no planeta?

- 6 Em Hong Kong, uma mulher traída pode legalmente matar seu marido adúltero, mas deve fazê-lo apenas com suas mãos. Em contrapartida, a mulher adúltera pode ser morta de qualquer outra maneira pelo marido. (Mata com machadada!)

Não consigo esquecer de Guam...

- 7 A lei autoriza vendedoras a ficarem de topless em Liverpool, na Inglaterra, mas somente em lojas de peixes tropicais. (Em peixaria que vende bacalhau, não pode !)

Cara, será que tem que fazer prova para este emprego em Guam?

- 8 Em Cali, na Colômbia, uma mulher só pode ter relações com seu marido, quando na primeira vez que isso ocorrer, sua mãe estiver no quarto para testemunhar o ato. (Imagine transar com a sogra assistindo? Fala sério...).

Como faço pra mandar meu currículo para Guam?

- 9 Em Santa Cruz, na Bolívia, é ilegal um homem ter relações com uma mulher e a filha dela ao mesmo tempo. (Ficar esperando a vez do lado da cama... pode!).

Aquele emprego em Guam ainda é remunerado, cara!

- 10 Em Maryland, preservativos podem ser vendidos em máquinas somente em lugares onde são vendidas bebidas alcoólicas para consumo no local. (Tem que usar no balcão?)

POR FAVOR, SERÁ QUE ALGUÉM ME SABE DIZER ONDE FICA GUAM?

O Novo Padre da Paróquia

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O novo Padre da paróquia estava tão nervoso no seu primeiro sermão, que quase não
conseguiu falar. Antes do seu segundo sermão, no domingo seguinte, perguntou ao
arcebispo como poderia fazer para relaxar. Este lhe sugeriu que na próxima vez,
colocasse umas gotas de vodka na água e que depois de uns goles estaria mais
tranqüilo.

No domingo seguinte aplicou a sugestão e sentiu-se tão bem, que poderia falar alto
até no meio de uma tempestade, de tão feliz e descontraído que se encontrava.

Depois de regressar à reitoria da Paróquia encontrou uma nota do Arcebispo
dizendo-lhe: Prezado Padre, seguem algumas observações:

1-Na próxima vez coloque gotas de vodka na água e não gotas de água na vodka.

2-Não coloque limão e açúcar na borda da taça.

3-O missal não é um apoio para o corpo.

4-O manto da imagem N. S. J. C. Não deve ser usado como guardanapo.

5- Existem 10 mandamentos e não 12.

6-Existem 12 apóstolos e não 10.

7-Não nos referimos à cruz como aquele “T” grande.

8-Não nos referimos a Jesus Cristo e seus apóstolos como “Jc e sua banda”.

9-A iniciativa de chamar o público para dançar foi muito aplausível, mas fazer trenzinho e correr pela igreja, não.

10-Evite apoiar-se na imagem de nossa senhora, muito menos abraçá-la.

11-Aquela “casinha” era o confessionário e não banheiro.

12-Backstreet Boys não estava na relação de musicas do coro.

13-Davi derrotou Golias com um estilingue e uma pedra e nunca teve nenhuma relação sexual com ele.

14-A hóstia não é chiclete, portanto evite tentar fazer bolas.

15-Onde se reza a missa é o altar e não o “palco do mundo”.

16-Não nos referimos a Judas como aquele corintiano safado.

17-O papa é sagrado e não castrado; e não nos referimos a ele como “padrinho”.

18-Belém, onde Jesus nasceu não fica no Pará.

19-Judas vendeu Jesus no Sanedrin e não no mercado Persa e foi por 30 moedas de ouro e não por duas pilas.

20-O pai o filho e o espírito santo não são: O velho o Junior e o aparecido.

21-O nome do papa é Bento e não Leonardo e nenhum dos dois fizeram dupla com Xororó.

22-Nunca, mas nunca mesmo leia casos sexuais verídicos em uma missa.

23-Procure usar roupas por debaixo da batina e evite abanar-se quando estiver com calor.

24-Aquele pregado na cruz era Jesus e não Raul Seixas.

25-Água benta é para se benzer e não para refrescar a nuca.

26-Nem Bruce Willis nem Sharon Stone estavam na encarnação de Cristo.

27-Nunca reze a missa sentado na escada do altar muito menos com o pé sob a bíblia sagrada.

28-As hóstias devem ser distribuídas para o povo e não serem usadas de aperitivo para acompanhar o vinho.

29-Jesus nasceu em Belém, mas isto não significa que ele seja paraense.

30-Numa missa não se deve fazer perguntas ao público.

31-Também não se deve pedir ajuda aos universitários. Até porque eles não sabem nada.

32-Quem peca é um pecador; não um filho da puta.

33-Quem peca vai para o inferno; e não "pra puta que o pariu".


Pelos 45 minutos de missa que acompanhei, notei essas falhas. Espero que tais falhas
sejam corrigidas já para o próximo domingo.

Atenciosamente,

O Arcebispo

P.S.: Uma missa leva em torno de uma hora, e não dois tempos de 45 minutos cada. E aquele sujeito sentado no canto do altar, a quem você se referiu como "travecão de
vestido", era eu.

O que você tem que fazer... é VIVER!

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SEJA OUSADO(A). Ame verdadeiramente. Respeite. Beije muito. Namore. Ouça. Leia bons livros. Adote um cão. Ore. Agradeça. Aventure-se. Lute pelos seus ideais. Mude. Erre. Tente de novo. Dance. Viaje. Procure. Ria com gosto. Chore se sentir vontade. Importe-se menos. Arrume-se. Deseje loucamente. Arrisque-se. Tome chuva. Brinque. Seja generoso. Doe. Cuide dos velhos amigos e faça novas amizades. Experimente. Aprenda a dizer não. Pratique Esportes. Medite. Trabalhe com prazer. Faça diferente. Relaxe. Seja tolerante. Dê o primeiro passo. Elogie.Olhe pra frente. Mostre seu valor. Tenha humildade. Ajude.


Sempre que puder, veja o Mar. Distribua abraços. Faça Amor.
Use a imaginação. Seja grato aos seus pais. Ande descalço. Plante flores. Fale com Deus.Cante. Sonhe acordado. Saia um pouco da Internet. Respire fundo. Estude. Apaixone-se. Divirta-se. Cuide-se. Crie. Invente. Perdoe. Seja Grande. Colabore Coletivamente.
Seja Forte. Viva Mais.TENHA POSITIVIDADE...
ACREDITE... Diga SIM para você mesmo(a)!

Guára - O Perigo Louro do Atlético Mineiro

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Guaracy Januzzi nasceu em Conceição do Turvo (atual Senador Firmino), distrito de Piranga, a 03 de dezembro de 1914. Filho do italiano Miguel Jannuzzi e da espanhola Rosa Gracia Ottero Jannuzzi. Casado com Amélia Januzzi, com quem teve cinco filhos: Vera Januzzi, Luiz Carlos Januzzi, Rosina Januzzi, Déa Januzzi e Kátia Januzzi.
Guará começou sua carreira como jogador no Aimorés, de Ubá. Em 23 de setembro de 1933 se transfere para o Clube Atlético Mineiro. Seu apelido era Guara, sem acento, mas assim quem chegou a Belo Horizonte a imprensa mineira acentuou sem querer o nome daquele que seria um dos quatro maiores artilheiros de todos os tempos: Guará. O apelido Perigo Louro surgiu daquele jovem franzino, cujos passes e dribles mágicos iam invariavelmente parar nas redes. Ele fez 168 gols pelo Clube Atlético Mineiro, marca até hoje só ultrapassada por Reinaldo, Dadá Maravilha e Mário de Castro. Aos 24 anos, Guará já era o jogador mais bem pago do futebol mineiro: 18 contos de luvas e 800 mil réis por mês.
Mas a “fama teve inveja de Guará”, escreve Ary Barroso no prefácio do livro “Cabeçada Fatal”. No dia 04 de julho de 1939, o Atlético Mineiro e o Palestra Itália (atual Cruzeiro) se enfrentavam pela segunda rodada do Campeonato da Cidade. Aos dez minutos de partida o centroavante Guará e o zagueiro Caieira, do Palestra, correram em direção à bola. Os dois saltaram juntos, mas não acertaram a bola. Chocaram cabeça com cabeça. O jogo parou para atendimento médico dos dois jogadores, que caíram atordoados no gramado. Caieira mesmo tonto pelo choque, conseguiu se levantar, mas Guará foi retirado do campo inconsciente. Todos pensavam que Guará tinha sofrido uma ligeira contusão sem maiores conseqüências. Mas não. Ele permaneceu mais de uma hora desmaiado no ambulatório do estádio de onde foi levado para o Pronto Socorro. Seu pai Miguel Januzzi, chorava, mas Guará continuava desmaiado. Seguindo conselho médico foi transferido, no dia seguinte, para o Hospital São José, onde os fãs faziam fila, rezavam. Mais de 700 pessoas faziam plantão na porta do hospital, à espera de um milagre. Queriam o ídolo de volta.
Vítima de traumatismo craniano, Guará nunca mais pôde jogar, apesar das muitas tentativas Ele não era mais o mesmo. Tinha medo de pisar no gramado. Chegou a ser contratado pelo Flamengo em 1941, mas acabou disputando apenas um jogo. Era o fim de uma carreira brilhante, pois a estrela do centroavante Guará se apagou - e ele teve que se afastar, definitivamente, dos campos de futebol.
Tentou de tudo depois daquele trágico acidente. Vendeu tabletes de doce de leite Virgínia, bilhetes de loteria, fez “Livro de Ouro”, lançou “Vida de Glórias e Sacrifícios”, em parceria com o jornalista Antônio Tibúrcio Henriques. Relançou o mesmo livro, na década de 60, com o nome “Cabeçada Fatal”. Foi por muitos anos funcionário da Câmara Municipal de Belo Horizonte.



Em 1962, a Rádio Itatiaia criou o Troféu Guará, para premiar os melhores do futebol mineiro, e também como uma forma de homenagear o grande craque do futebol de Minas.
Guará faleceu em Belo Horizonte a 16 de novembro 1978, deixando para os filhos e a torcida atleticana uma história digna dos contos de fada. Uma herança de respeito pelos adversários, da magia do futebol-arte, de profissionalismo. Esta é uma história de um “astro que parou de brilhar no velho engaste azul do firmamento, mas onde vive e viverá a saudade”, como sentenciou Ary Barroso.

Curiosidade: o pai do jogador Guará, Miguel Januzzi, era sapateiro e proprietário de um salão de bilhar em Conceição do Turvo. A loja exibia um título pomposo: “Salão Batuta, de Miguel Januzzi”.


Rodrigo Celi Veiga Dias

História de amor "NEOQEAV"

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Dois velhinhos que já estavam casados há mais de cinqüenta anos e continuavam jogando um jogo que haviam iniciado quando começaram a namorar. A regra do jogo era que um tinha que escrever a palavra "Neoqeav" num lugar inesperado para o outro encontrar e assim quem a encontrasse deveria escrevê-la em outro lugar e assim sucessivamente.

Eles se revezavam deixando "Neoqeav" escrita por toda a casa, e assim que um a encontrava era sua vez de escondê-la em outro local para o outro achar.

Eles escreviam "Neoqeav" com os dedos no açúcar dentro do açucareiro ou no pote de farinha para que o próximo que fosse cozinhar a achasse.

Escreviam na janela embaçada pelo sereno que dava para o pátio. "Neoqeav" era escrita no vapor deixado no espelho depois de um banho quente, onde a palavra iria reaparecer depois do próximo banho.

Uma vez,ela até desenrolou um rolo inteiro de papel higiênico para deixar "Neoqeav" na última folha e enrolou tudo de novo. Não havia limites para onde "Neoqeav" pudesse surgir. Pedacinhos de papel com "Neoqeav" rabiscado apareciam grudados no volante do carro que eles dividiam. Os bilhetes eram enfiados dentro dos sapatos e deixados debaixo dos travesseiros. "Neoqeav" era escrita com os dedos na poeira sobre as prateleiras e nas cinzas da lareira. Esta misteriosa palavra tanto fazia parte da casa quanto da mobília. Levou bastante tempo para se passar a entender e gostar completamente deste jogo que eles jogavam.

Conta o neto do casal: Meu ceticismo nunca me deixou acreditar em um único e verdadeiro amor, que possa ser realmente puro e duradouro. Porém, eu nunca duvidei do amor entre meus avós. Este amor era profundo. Era mais do que um jogo de diversão, era um modo de vida.

Seu relacionamento era baseado em devoção e uma afeição apaixonada, igual as quais nem todo mundo tem a sorte de experimentar. O vovô e a vovó ficavam de mãos dadas sempre que podiam. Roubavam beijos um do outro sempre que se batiam um contra outro naquela cozinha tão pequena. Eles conseguiam terminar a frase incompleta do outro e todo dia resolviam juntos as palavras cruzadas do jornal. Minha avó cochichava para mim dizendo o quanto meu avô era bonito, como ele havia se tornado um velho bonito e charmoso. Ela se gabava de dizer que sabia como pegar os namorados mais bonitos.

Antes de cada refeição eles davam graças a Deus e bençãos aos presentes por sermos uma família maravilhosa, para continuarmos sempre unidos e com boa sorte.

Mas uma nuvem escura surgiu na vida de meus avós: minha avó tinha câncer de mama. A doença tinha primeiro aparecido dez anos antes.

Como sempre, vovô estava com ela a cada momento. Ele a confortava no quarto amarelo deles, que ele havia pintado dessa cor para que ela ficasse sempre rodeada da luz do sol, mesmo quando ela não tivesse forças para sair.

O câncer agora estava de novo atacando seu corpo. Com a ajuda de uma bengala e a mão firme do meu avô, eles iam à igreja toda manhã. E minha avó foi ficando cada vez mais fraca, até que, finalmente, ela não mais podia sair de casa.

Por algum tempo, meu avô resolveu ir à igreja sozinho, orando a Deus para zelar por sua esposa. Então, o que todos nós temíamos aconteceu. Vovó partiu.

"Neoqeav" foi gravada em amarelo nas fitas cor-de-rosa dos buquês de flores do funeral da vovó.

Quando os amigos começaram a ir embora, minhas tias, tios, primos e outras pessoas da família se juntaram e ficaram ao redor da vovó pela última vez.

Vovô ficou bem junto do caixão da vovó e, num suspiro bem profundo, começou a cantar. Através de suas lágrimas e pesar, a música surgiu como uma canção de ninar que vinha bem de dentro de seu ser.

Me sentindo muito triste, nunca vou me esquecer daquele momento. Porque eu sabia que mesmo sem ainda poder entender completamente a profundeza daquele amor, eu tinha tido o privilégio de testemunhar a beleza sem igual que aquilo representava.

Aposto que a esta altura você deve estar se perguntando: "Mas o que significa Neoqeav ?". Não está?

"NEOQEAV" = Nunca Esqueça O Quanto Eu Amo Você.

O amor é mais do que a fé. Maior que a esperança. É o eterno dom de Deus.

Que coisa linda, não é amado(a)? Vamos treinar, com nossa família? As pessoas precisam ser valorizadas pelo que elas são, indiferente de idade de situação.
Aprenda a dizer eu te amo, mesmo nos momentos de raiva.

Um segredo: Pra acabar com uma discussão, no meio de um ataque de ira, diga ao outro, mesmo que seja aos gritos: EU TE AMO!!!

Lendas Firminenses: O Cinema do Seu Tunico

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Naquela noite, a Rua da Vargem (atual Rua Antônio Braz) estava toda iluminada embora Conceição do Turvo não tivesse luz elétrica. É que, o Cinema do Seu Tunico que funcionava na antiga Casa do Teatro do Sô Doque, ali na Rua da Vargem, com seu motor à explosão gerava energia para um cordão de lâmpadas estendido na parte principal daquela rua. Todos iam assistir à fita mais famosa e mais comentada daquela época “A Vida de Saturnino Farandula”. Não há quem tenha nascido na década de 1930 em Conceição do Turvo que não tenha assistido ao grande filme, pois que, ficava ele em cartaz semanas repetidas. Na primeira noite, ao som daquela valsa Tardes de Lindóia, tinha começado o espetáculo. Saturnino Farandula, pequenino ainda, fora atirado ao mar em pequeno cesto. Quando era recolhido pelos macacos, a tela ficou branca. Era o motor do cinema que havia empacado. Vai um e outro tentar desenguiçar a máquina e nada. Desistiram e a fita não continuou. Na noite seguinte, tudo começou bem, mas quando os macacos recolheram Saturnino Farandula, outra vez, no mesmo ponto da fita, o motor tornou a enguiçar e o filme não teve prosseguimento. Isso se repetiu na noite seguinte, até os espectadores ávidos de ver o fim da fita, pediram ao Seu Tunico, que na noite seguinte, começasse o filme onde havia parado, isto é, de quando o Farandula fosse recolhido pelos macacos, porque se o motor enguiçasse, eles já teriam visto outra parte da fita. Assim se fez, mas, por sorte o motor desta vez não enguiçou e depois de haver chegado ao fim da fita, quando Farandula se torna homem, resolveram então passas o princípio da fita e assim fizeram. A seqüência do filme ficou prejudicada porque foi exibido primeiro o fim e depois o princípio. Mas todo mundo ficou satisfeito, exceto uma senhora gorda que não sabia que o filme tinha começado do fim para o princípio, e meio exaltada, saiu dizendo: “Essa coisa de cinema é uma bobagem, onde é que já se viu o tal Farandula ter começado homem e ao invés de ficar velho, começou a ficar moço e depois menino, num cestinho no mar”. Só mesmo no Cinema do Seu Tunico.

Rodrigo Celi Veiga Dias

Presidente do Conselho do Patrimônio Cultural de Senador Firmino

PESSOAS INTELIGENTES (Arnaldo Jabor)

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Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas. Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 25 centavos e outra menor, de 50 centavos.
Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos. Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos. 'Eu sei' - respondeu o tolo assim: 'Ela vale duas vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda'.
Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.
Mas a conclusão mais interessante é:
A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.
'O maior prazer de uma pessoa inteligente é bancar o idiota, diante de um idiota que banca o inteligente'.
Guardar ressentimentos é como tomar veneno e esperar que outra pessoa morra'. (William Shakespeare)

DEUS NUNCA ERRA!!!

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Um rei que não acreditava na bondade de DEUS. Tinha um servo que em todas as situações lhe dizia: Meu rei, não desanime porque tudo que Deus faz é perfeito, Ele não erra!
Um dia eles saíram para caçar e uma fera atacou o rei. O seu servo conseguiu matar o animal, mas não pôde evitar que sua majestade perdesse um dedo da mão.

Furioso e sem mostrar gratidão por ter sido salvo, o nobre disse: Deus é bom? Se Ele fosse bom eu não teria sido atacado e perdido o meu dedo.

O servo apenas respondeu: Meu Rei, apesar de todas essas coisas, só posso dizer-lhe que Deus é bom; e ele sabe o porquê de todas as coisas.
O que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra! Indignado com a resposta, o rei mandou prender o seu servo. Tempos depois, saiu para uma outra caçada e foi capturado por selvagens que faziam sacrifícios humanos.
Já no altar, prontos para sacrificar o nobre, os selvagens perceberam que a vítima não tinha um dos dedos e soltaram-no: ele não era perfeito para ser oferecido aos deuses.
Ao voltar para o palácio, mandou soltar o seu servo e recebeu-o muito afetuosamente. Meu caro, Deus foi realmente bom comigo! Escapei de ser sacrificado pelos selvagens, justamente por não ter um dedo! Mas tenho uma dúvida: Se Deus é tão bom, por que permitiu que você, que tanto o defende, fosse preso?
Meu rei, se eu tivesse ido com o senhor nessa caçada, teria sido sacrificado em seu lugar, pois não me falta dedo algum. Por isso, lembre-se: tudo o que Deus faz é perfeito.
Ele nunca erra! Muitas vezes nos queixamos da vida e das coisas aparentemente ruins que nos acontecem, esquecendo-nos que nada é por acaso e que tudo tem um propósito. Toda a manhã ofereça seu dia a Deus.
Peça para Deus inspirar os seus pensamentos, guiar os seus atos, apaziguar os seus sentimentos. E nada tema, pois DEUS NUNCA ERRA!!!

Ser Livre é... (por Arnaldo Jabor)

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Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, nos bares, levanta os braços, sorri e dispara: ´eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também´. No entanto, passado o efeito do uísque com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração ´tribalista´ se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição. A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é precisocomer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como:não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc. Desconhece a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor. Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter ´alguém para amar´.. Somos livres para optarmos! E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento...

LENDAS FIRMINENSES: PADRE JACYNTHO TROMBERT

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Postando mais três fascinantes histórias do saudoso e visionário Cônego Jacyntho Theóphilo Trombert:

A Confissão
Certa noite, estando às horas já bem avançadas, Cônego Jacyntho Trombert fora acordado por um desconhecido pedindo-lhe para ir atender a confissão de um doente. Como de costume o padre se colocou à disposição e na garupa do cavalo daquele homem partiu para cumprir o seu sagrado dever, atravessando uma densa floresta lá para os lados da Fazenda Paraíso, percebeu que estava sozinho no meio da floresta e que aquele desconhecido era o demônio que queria causar-lhe embaraços.

A Possessão
Havia em Alto do Rio Doce uma senhora possessa, chamada Ana. Diversos padres tentaram tirar o demônio do corpo de Dona Ana, e, na voz da senhora o demônio falou que somente o Padre Jacyntho de Conceição do Turvo poderia exorcizá-la. Cônego Jacyntho Trombert lutou verdadeiramente e este exorcismo consumiu-lhe alguns anos de vida. A população da época verificava surpreendida o poder do demônio. Se o Cônego Jacyntho falava em latim, a resposta era dada ao pé da letra, também em latim, pela senhora analfabeta. Certa vez o Cônego Jacyntho apertou o espírito imundo, perguntando-lhe quando sairia do corpo daquela senhora. O demônio respondeu-lhe: "Quando eu sair darei um sinal no sino". E à meia-noite daquele dia o sino, que pesa cerca de 518 kg, deu uma badalada fortíssima, desprendendo-se-lhe um pedaço da borda.

Angu
Houve seca na região e o ano foi denominado "ano da fumaça". A miséria campeava e as roças, naturalmente, quase nada produziram. Certo dia, a empregada da Casa Paroquial, "Teresa Preta", dirigiu-se ao Cônego Jacyntho Trombert, dizendo: "Padre, como fazer? O fubá é pouco e o angu deverá ser amassado para mais de 14 pessoas". E o sábio padre respondeu: "Ponha o fubá na mesma quantidade de água e Nossa Senhora se encarregará do resto". A cozinheira, obedecendo-lhe, verificou surpreendida o milagre: o angu, na consistência comum, deu para todos.

Rodrigo Celi Veiga Dias
Presidente do Conselho do Patrimônio Cultural de Senador Firmino

LENDAS FIRMINENSES: PADRE JACYNTHO TROMBERT (1)

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Postando três fascinantes histórias do saudoso e visionário Cônego Jacyntho Theóphilo Trombert, que foi o mais importante pároco de Conceição do Turvo, tendo estado à frente da Paróquia por 46 anos:

Construção do Santuário
Logo que chegou a Conceição do Turvo, Padre Jacyntho Trombert percebeu a grande necessidade de colocar em ação a construção de um novo Templo. Lançou-se de corpo e alma à nobre tarefa. O incansável sacerdote percorria os Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, pedindo auxílio para conseguir inaugurar o grandioso Templo. Muitas vezes foi humilhado quando fazia essas penosas viagens, como certa vez, quando foi tomado como padre falso e explorador, o que lhe valeu a prisão por algumas horas. Numa outra vez quando pedia uma ajuda a um comerciante, recebeu uma resposta desagradável e um escarro no rosto e esta foi sua resposta: "Este é para mim, e o que o Senhor irá dar para a Imaculada Conceição?", e recebeu uma valiosa importância em dinheiro.

Aparição de Nossa Senhora
Certa vez quando ainda percorria os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais a procura de donativos para a construção da Matriz, Padre Jacyntho Trombert foi ameaçado de assalto em uma Fazenda na região de Cataguases, a mando do próprio dono da Fazenda, e quando o ladrão entrou em seu quarto para assassiná-lo e roubá-lo, deparou-se com a intercessão de Nossa Senhora à cabeceira de sua cama. Na mesma hora o homem retirou-se sem executar o mandado e no outro dia foi perdoado pelo Padre.

Cordão da Nossa Senhora
Certa vez desapareceu um cordão de ouro de Nossa Senhora. O Cônego Jacyntho Trombert havia dito que a mão que o tirou deveria secar. Anos foram decorridos, quando houve a 1ª limpeza no Santuário. O cordão de Nossa Senhora foi encontrado junto de uma andorinha que jazia seca em seu ninho.

Rodrigo Celi Veiga Dias
Presidente do Conselho do Patrimônio Cultural de Senador Firmino

LENDAS FIRMINENSES: AS MANGAS DE VICENTE LEANDRO

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Certa vez, em viagem à Viçosa para visitar seus parentes, Vicente Leandro resolveu comprar um saco de mangas para presenteá-los, antes de pegar o trem em Ubá. Como o dinheiro era pouco e para economizar, decidiu não despachar as mangas, mas sim levá-las consigo ao lado de sua poltrona no trem.
O trem partiu. Lá pelas tantas, apareceu o fiscal para picotar as passagens. Ao chegar perto da poltrona de Vicente, o fiscal deparou com o saco de mangas. Dirigindo-se então a Vicente, disse-lhe que não podia viajar com o saco de mangas na classe de passageiros, que o devia ter despachado e que ia lhe cobrar o valor do despacho.
Como o dinheiro que levava consigo era pouco, Vicente encontrou uma desculpa rápida para não ter que pagar o despacho. Disse ao fiscal que havia trazido as mangas para chupar durante a viagem. Surpreso, o fiscal perguntou-lhe: o senhor vai chupar um saco de mangas sozinho? Vicente então lhe respondeu, perguntando: você, por acaso, já me viu chupar mangas?
Diante da pergunta, o fiscal, sem resposta e, após picotar sua passagem, foi embora e esqueceu as mangas.

Rodrigo Celi Veiga Dias

LENDAS FIRMINENSES: JUBILEU DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

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Na época do Jubileu a cidade se transformava, as casas eram alugadas para as pessoas da roça que vinham de “mudança” para cidade. Nas barraquinhas aconteciam umas coisas engraçadas, como a do santeiro que vinha das bandas de Barbacena, todos os anos. Trazia uma imensidade de quadro de santos e espalhava-os pela barraca. Não vendia, dizia ele todo piedoso, pois vender um santo era desrespeitoso. Dizia que os trocava... mas por dinheiro. Entretanto, por mais que trouxesse santos, não trazia todo elenco da Igreja. E aqui as coisas se tornavam gozadíssimas. O sujeito chegava pedindo uma imagem de Santo Afonso, como não tinha o pilantra santeiro pegava um desconhecido e falava que era Santo Afonso. No ano seguinte é que vinha a briga: quando o devoto que comprou (ou melhor, trocou) levava a mesma para o Padre Henrique Silvino Alves benzer, ele dizia que aquele não era o Santo Afonso, pois ele tinha barba e esse não tem. O freguês voltava pra reclamar com o santeiro e esse dizia é o Santo Afonso sim, é que ele usou barba até certa idade depois ele tirou a barba, e terminava dizendo que o que vale é a fé. E tudo se acomodava. Os padres que vinham pregar, normalmente, eram estrangeiros e falavam muito mal o português. Lembro-me de um holandês. Naquele tempo, o chique era a gente ir atrás da banda na procissão, não precisava acompanhar a fila e poder-se-ia abandonar o cortejo quando bem entendesse. Mas isso não agradava o missionário, que, certa vez, no início da procissão, foi logo avisando no alto-falante, num português carregado de erres: “Quero avisarrr ao pova parra non ir atrrás a bunda”. Coitado, trocou isso pela banda. Nos últimos dias do Jubileu a Dona Norfina trazia as meretrizes de Ubá para divertirem os homens da cidade. Quando chegava alguém mais novo na casa dela, as pessoas mais velhas se escondiam para não serem reconhecidas.

Rodrigo Celi Veiga Dias
Presidente do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural de Senador Firmino

Lendas Firminenses: Encomendação das Almas

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Na quaresma 12 pessoas se vestiam de branco e saiam pelas ruas da cidade em direção ao cemitério fazendo a tradicional Encomendação das Almas. Dizem que certa vez, quando foram mandar fazer a roupa branca, um alfaiate ficou escutando como era o modelo da roupa e fez uma igual pra ele. No dia em que eles saíram para a dita encomendação, o alfaiate se escondeu atrás de um dos túmulos do cemitério e quando eles entraram no local fazendo suas músicas e sons assustadores, ele saiu de onde estava e se juntou ao grupo. Um dos componentes achou que tinha gente demais no ritual e resolveu contar quantos tinham e deu 13 pessoas. Contou de novo e chamou então um de seus colegas e disse: “tem mais um ou uma”. A notícia correu pelo grupo todo. Foi aí que saíram em debandada morro abaixo, deixando pelo caminho as vestes, vindo parar na praça. E o engraçadinho, que não esperava por aquilo tudo, escondeu-se. Foi considerado alma do outro mundo. Esta foi a última Encomendação das Almas.

Rodrigo Celi Veiga Dias
Presidente do Conselho do Patrimônio Cultural de Senador Firmino

LENDAS FIRMINENSES: ADEUS MARFIZA... ATÉ GASOLINA ACABAR

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Com a chegada das motocicletas a Senador Firmino todos queriam aprender a pilotar o veículo. Um senhor afoito, de nome José Gomes, perguntou como ligar e arrancar a moto, assim que ficou sabendo ligou e saiu com a motoca. Só depois de ter dado algumas voltas, foi que passou por sua cabeça que ele não sabia como parar aquele troço. Desesperado começou a dar voltas pelas ruas da cidade, e toda vez que passava em frente a sua casa ele gritava para a sua esposa: “Adeus Marfiza!! Até a gasolina acabar!!” E realmente o Sr. José Gomes só parou quando a gasolina da moto acabou.

Rodrigo Celi Veiga Dias
Presidente do Conselho do Patrimônio Cultural de Senador Firmino