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NOMES ESTRANHOS OU DIFERENTES

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Vendo ontem no Domingão do Faustão, o quadro sobre nomes estranhos resolvi fazer uma pequena pesquisa na net para ver outros nomes que os pais deram para seus filhos, nomes esses bem estranhos ou diferentes. E vai um alerta: PAIS PENSEM BEM NA HORA DE ESCOLHER O NOME DE SEUS FILHOS, ELES VÃO CARREGAR ESSE NOME PRO RESTO DA VIDA, PENSEM SE SERÁ UM NOME QUE VOCÊS GOSTARIAM DE TER E NÃO SOMENTE UMA COISA QUE VOCÊS ACHAM BONITINHO.
Segue a lista de alguns nomes estranhos que encontrei:

Abrilina Décima Nona Caçapavana Piratininga de Almeida
Abxivispro Jacinto,
Acheropita Papazone
Adegesto Pataca
Adolpho Hitler de Oliveira
Adoração Arabites (masculino)
Aeronauta Barata
Agrícola Beterraba Areia Leão
Alce Barbuda
Aldegunda Carames More
Aleluia Sarango
Alfredo Prazeirozo Texugueiro
Amado Amoroso
Amável Pinto
Amazonas Rio do Brasil Pimpão
América do Sul Brasil de Santana
Amin Amou Amado
Amor de Deus Rosales Brasil (feminino)
Anjo Gabriel Rodrigues Santos
Antônio Americano do Brasil Mineiro
Antonio Buceta Agudim
Antonio Camisão
Antonio Dodói
Antonio Manso Pacífico de Oliveira Sossegado
Antonio Melhorança
Antônio Morrendo das Dores
Antonio Noites e Dias
Antonio Pechincha
Antônio Querido Fracasso
Antonio Treze de Junho de Mil Novecentos e Dezessete
Antônio Veado Prematuro
Apurinã da Floresta Brasileira
Araci do Precioso Sangue
Argentino Argenta
Aricléia Café Chá
Armando Nascimento de Jesus
Arquiteclínio Petrocoquínio de Andrade
Asteróide Silvério
Audifax
Autenticada Miguel Porfírio
Ava Gina (em homenagem a Ava Gardner e Gina Lolobrigida)
Bailão Fernandes da Silva
Bananéia Oliveira de Deus
Bandeirante do Brasil Paulistano
Barrigudinha Seleida
Bende Sande Branquinho Maracajá
Benedito Autor da Purificação
Benedito Camurça Aveludado
Baruel de Itaparica Boré Fomi de Tucunduvá
Benigna Jarra
Bispo de Paris
Bizarro Assada
Boaventura Torrada
Bom Filho Persegonha
Brandamente Brasil
Brasil Washington C. A. Júnior
Brígida de Samora Mora Belderagas Piruégas
Bucetildes (chamada, pelos familiares, de Dona Tide)
Cafiaspirina Cruz
Capote Valente e Marimbondo da Trindade
Caius Marcius Africanus
Carabino Tiro Certo
Carimbo Porfírio
Cantinho da Vila Alencar da Corte Real Sampaio
Carneiro de Souza e Faro
Caso Raro Yamada
Céu Azul do Sol Poente
Chananeco Vargas da Silva
Charles Chaplin Ribeiro
Chevrolet da Silva Ford
Cincero do Nascimento
Cinconegue Washington Matos
Clarisbadeu Braz da Silva
Colapso Cardíaco da Silva
Comigo é Nove na Garrucha Trouxada
Confessoura Dornelles
Crisoprasso Compasso

Danúbio Tarada Duarte
Delícia Caldas
Deus Magda Silva
Deus É Infinitamente Misericordioso
Deusarina Venus de Milo
Dezêncio Feverêncio de Oitenta e Cinco
Dignatario da Ordem Imperial do Cruzeiro
Dilke de La Roque Pinho
Disney Chaplin Milhomem de Souza
Dolores Fuertes de Barriga
Dosolina Piroca Tazinasso
Drágica Broko
Elvis Presley da Silva
Ernesto Segundo da Família Lima
Esdras Esdron Eustaquio Obirapitanga
Esparadrapo Clemente de Sá
Espere em Deus Mateus
Estácio Ponta Fina Amolador
Éter Sulfúrico Amazonino Rios (socorro...)
Excelsa Teresinha do Menino Jesus da Costa e Silva
Faraó do Egito Sousa
Fedir Lenho
Felicidade do Lar Brasileiro
Finólila Piaubilina
Flávio Cavalcante Rei da Televisão
Fotocópia Miguel Porfírio
Francisco Notório Milhão
Francisco Zebedeu Sanguessuga
Francisoreia Doroteia Dorida
Fridundino Eulâmpio
Gigle Catabriga
Graciosa Rodela D'alho
Heubler Janota
Hericlapiton da Silva
Hidráulico Oliveira
Himineu Casamenticio das Dores Conjugais
Holofontina Fufucas
Homem Bom da Cunha Souto Maior
Horinando Pedroso Ramos
Hugo Madeira de Lei Aroeiro
Hypotenusa Pereira
Ilegível Inilegível
Inocêncio Coitadinho
Isabel Defensora de Jesus
Izabel Rainha de Portugal

Janeiro Fevereiro de Março Abril
João Bispo de Roma
João Cara de José
João Cólica
João da Mesma Data
João de Deus Fundador do Colto
João Meias de Golveias
João Pensa Bem
João Sem Sobrenome
Joaquim Pinto Molhadinho
José Amâncio e Seus Trinta e Nove
José Casou de Calças Curtas
José Catarrinho
José Machuca
José Maria Guardanapo
José Padre Nosso
José Teodoro Pinto Tapado
José Xixi
Jovelina Ó Rosa Cheirosa
Jotacá Dois Mil e Um Juana Mula
Júlio Santos Pé-Curto
Justiça Maria de Jesus
Lança Perfume Rodometálico de Andrade
Leão Rolando Pedreira
Letsgo Daqui (let's go)
Liberdade Igualdade Fraternidade Nova York Rocha
Libertino Africano Nobre
Lindulfo Celidonio Calafange de Tefé
Ludwig van Beethoven Silva
Lynildes Carapunfada Dores Fígado
Magnésia Bisurada do Patrocínio
Maicon Jakisson de Oliveira
Manganês Manganésfero Nacional
Manolo Porras y Porras
Manoel de Hora Pontual
Manoel Sovaco de Gambar
Manuel Sola de Sá Pato
Capitulina de Jesus Amor Divino
Marciano Verdinho das Antenas Longas
Maria Constança Dores Pança
Magro Maria da Cruz Rachadinho
Maria da Segunda Distração
Maria de Seu Pereira
Maria Felicidade
Maria Humilde
Maria Máquina
Maria Panela
Maria Passa Cantando
Maria Privada de Jesus
Maria Tributina Prostituta Cataerva
Maria-você-me-mata
Marili Monrói
Mário de Seu Pereira
Marlon Brando Benedito da Silva
Meirelaz Assunção
Mijardina Pinto
Mimaré Índio Brazileiro de Campos
Ministéio Salgado

Naida Navinda Navolta Pereira
Napoleão Estado do Pernambuco
Napoleão Sem Medo e Sem Mácula
Natal Carnaval
Necrotério Pereira da Silva
Novelo Fedelo
Oceano Atlântico Linhares
Olinda Barba de Jesus
Orlando Modesto Pinto
Orquerio Cassapietra
Otávio Bundasseca
Pacífico Armando Guerra
Padre Filho do Espírito Santo Amém
Pália Pélia Pólia Púlia dos Guimarães Peixoto
Paranahyba Pirapitinga Santana
Penha Pedrinha Bonitinha da Silva
Predileta Protestante
Peta Perpétua de Ceceta
Placenta Maricórnia da Letra Pi
Plácido e Seus Companheiros
Pombinha Guerreira Martins
Primeira Delícia Figueiredo Azevedo
Primavera Verão Outono Inverno
Produto do Amor Conjugal de Marichá e Maribel
Protestado Felix Correa
Radigunda Cercená Vicensi
Remédio Amargo
Renato Pordeus Furtado
Ressurgente Monte Santos
Restos Mortais de Catarina
Rita Marciana Arrotéia
Rocambole Simionato
Rolando Caio da Rocha
Rolando Escadabaixo
Rolling Stone de Oliveira Nunes
Rômulo Reme Remido Rodó
Safira Azul Esverdeada
Sansão Vagina
Sebastião Salgado Doce
Segundo Avelino Peito
Sete Chagas de Jesus e Salve Pátria
Sherlock Holmes da Silva
Simplício Simplório da Simplicidade Simples
Soraiadite das Duas a Primeira
Tropicão de Almeida
Última Delícia do Casal Carvalho
Último Vaqueiro
Um Dois Três de Oliveira Quatro
Um Mesmo de Almeida
Universo Cândido
Valdir Tirado Grosso
Veneza Americana do Recife
Vicente Mais ou Menos de Souza
Vitória Carne e Osso
Vitimado José de Araújo
Vitor Hugo Tocagaita
Vivelinda Cabrita
Voltaire Rebelado de França
Wanslívia Heitor de Paula
Xerox Miguel Porfírio
Zélia Tocafundo Pinto

Lendas Firminenses - Préstito da Terça-feira Gorda

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Em 1923, um grupo de rapazes e senhoras organizaram o primeiro carnaval propriamente dito de Conceião do Turvo, em substituição ao antigo “Entrudo”, brincadeira um tanto violenta e grosseira, pois, de par com as delicadas laranjas-de-cheiro que os foliões se atiravam mutuamente, havia o péssimo costume de atirarem latas e baldes de água nos foliões que passavam, das janelas de algumas residências. Para organizar e confeccionar o préstito da terça-feira gorda (antigamente o encerramento do carnaval era feito com um préstimo de carros alegóricos) trouxeram de Ubá um tal de Sr. Leopoldino, que se dizia cenógrafo. Seu Leopoldino entendia tanto de cenografia que o resultado foi que o único carro alegórico que se conseguiu fazer, foi confeccionado pelo Chiquinho Lacerda, ajudado pelo seu sobrinho Weber Lacerda. No arraial não existia veículo automotor, sendo a alegoria montada em um carro-de-boi. Bem no centro do carro alegórico foi erguido um trono, num plano superior, destinado a ser ocupado por uma bela senhorita ricamente fantasiada. Para surpresa geral quem veio no trono foi o seu Leopoldino, vestido de sobre-casaca e cartola, igualzinho a essas figuras do Tio San desenhada pelos cartunistas. O préstito parou em frente à casa do Chiquinho Lacerda, que estava na janela (onde hoje é a casa da Dona Josefina Benedito), ocasião em que seu Leopoldino começou uma falação alusiva aos festejos de momo, terminando o discurso assim: “Peço uma ‘sarva’ de palmas pra seu Chiquinho Lacerda, que mora naquela casa”. Em seguida, o préstito recolheu-se ao barracão, que era uma coberta nos fundos da Loja Fernandes & Irmão.

Rodrigo Celi Veiga Dias
Historiador

Zé Ramalho no 30º Torneio Leiteiro de Senador Firmino

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Esse ano o 30º Torneio Leiteiro de Senador Firmino - MG vai trazer o show do grande cantor brasileiro Zé Ramalho. O show irá acontecer na noite do dia 23 de julho de 2011, sábado.
Vamos conhecer um pouco da tragetória desse cantor:

Nascido em 3 de outubro de 1949, José Ramalho Neto é natural de Brejo da Cruz (PB). Quando tinha 2 anos, ficou órfão de pai, o seresteiro Antônio de Pádua Pordeus Ramalho, que morreu afogado num açude do sertão. Com isso, sua mãe, a professora primária Estelita Torres Ramalho, entregou-o para ser criado pelos avós, José e Soledade Alves Ramalho, que tinham melhor condição financeira. Por isso Zé pôde estudar nos melhores colégios da cidade e até estudar medicina.

Sua vida artística começou como Zé Ramalho da Paraíba, cantando em conjuntos de baile inspirados na jovem guarda e no rock inglês. O interesse pelos violeiros e pala literatura de cordel só surgiria depois, ao participar da trilha sonora do filme Nordeste: cordel, repente e canção, de Tânia Quaresma, em 1974. Por conta desse trabalho, Zé se mudou para o Rio de Janeiro (RJ), acompanhado por outros cantores nordestinos. Naquele mesmo ano, lançou seu primeiro disco, uma parceria com Lula Côrtes.

Logo Zé estava tocando viola na banda de Alceu Valença, em cujo show ele tinha chance de interpretar uma composição sua. Mas a oportunidade foi por água abaixo quando Zé resolveu modificar o roteiro de uma das apresentações da turnê. O público gostou, mas Alceu detestou e rompeu com o colega. A amizade só seria recuperada um ano depois, quando Alceu incluiu, de surpresa, uma música de Zé em seu novo espetáculo.

Sobreviver no Rio não era fácil. Zé precisou dormir em bancos de praças e trabalhar em gráfica para poder continuar apostando em seu próprio talento. Em 1977, foi convidado pelo produtor Augusto César Vanucci a ir a São Paulo (SP) participar da gravação da música "Avôhai", composição sua que seria incluída no novo disco da cantora Vanusa. E assim ele ia ganhando nome e conseguindo dinheiro. No mesmo período, Zé lançou o folheto de cordel "Apocalipse agalopado".

No ano seguinte, ele gravou seu primeiro disco solo, que não só incluía "Avôhai" como também "Vila do Sossego", "Chão de Giz" e "Bicho De Sete Cabeças". A crítica elogiou seu trabalho e o público o comprou, maravilhados com as letras cheias de imagens míticas e o tom profético das interpretações. Resultado: Zé ganhou prêmio de melhor cantor revelação da Associação Brasileira de Produtores de Disco e da Rádio Globo.

A carreira do paraibano se consolidou em 1979, quando ele lançou seu maior clássico, "Admirável Gado Novo", e o grande sucesso "Frevo Mulher".

Em 1980, Zé participou do Festival de Música Popular da TV Globo, ficando entre os 20 primeiros colocados. Mudou-se para Fortaleza (CE) e ganhou seu primeiro disco de ouro. Com popularidade crescente, no ano seguinte se destacou com as faixas "A Terceira Lâmina (cifrada)" e "Canção Agalopada", ganhando outro disco de ouro. Também lançou o livro de poesias Carne de pescoço e os livretos Apocalipse e A peleja de Zé do Caixão com o cantor Zé Ramalho.

O artista viu seu nome envolvido numa grande polêmica em 1982. Tudo porque as letras de seu disco daquele ano se assemelhavam a alguns versos do poeta irlandês William Yeats, o que lhe rendeu um processo por plágio. Ficou tudo resolvido quando a Marvel, editora que publicava O incrível Hulk, admitiu ter dado crédito ao escritor na edição da revista em quadrinhos que inspirou as composições de Zé naquele LP. E ele ganha outro disco de ouro.

Seus discos já contavam com participações especiais de muita gente famosa em 1983, quando ele voltou a morar no Rio. No entanto, sua popularidade andava em baixa, o que o levou a dar uma reviravolta em sua carreira, deixando a influência do rock dos anos 60 falar mais alto que sua raiz nordestina. Só em 1986 ele retomaria o misticismo que havia se tornado a marca registrada de sua música. Em 1990, depois de um período de ostracismo, Zé gravou um disco só de forró e fez uma série de shows nos EUA.

Em 1996, a sorte de Zé Ramalho começou a mudar. "Admirável Gado Novo", um de seus primeiros sucessos, voltou a tocar sem parar nas rádios, graças à sua inclusão na trilha sonora da novela O Rei do Gado, da TV Globo. E seu nome voltou à mídia ao participar do disco O grande encontro, resultado de um show que fez em parceria com Elba Ramalho, Alceu Valença e Geraldo Azevedo. As críticas foram tão favoráveis e o público se mostrou tão receptivo que o grupo ganhou disco de platina duplo e voltou a se reunir em outros dois CDs, lançados em 1997 e 2000, embora sem Alceu.

Com o álbum Antologia acústica, de 1997, Zé comemorou 20 anos de carreira, fazendo uma releitura de suas canções mais conhecidas, o que lhe rendeu outro disco de platina duplo. No mesmo período, foi lançado o livro Zé Ramalho - um visionário do século XX, de Luciane Alves, e um songbook com 30 letras cifradas do compositor.

Parecia uma preparação para aquele que seria seu mais importante trabalho, o CD duplo Nação nordestina, de 2000, com o qual fez uma espécie de inventário da influência do Nordeste na MPB, contando com a participação de diversos artistas e citando a obra de tantos outros. O disco foi considerado um dos melhores exemplos da fusão da música nordestina com o mundo pop.

E assim Zé Ramalho vem construindo sua obra, inspirada tanto na literatura de cordel e nos ritmos nordestinos quanto no cinema, nas histórias em quadrinhos, nos livros de ficção científica, nos seriados de TV, no rock e na mitologia, alinhavando tudo com seu jeito único de cantar, como se estivesse narrando, e com suas composições que remetem a imagens.

Rodrigo Celi Veiga Dias
Historiador

Lendas Firminenses - Capitão Antônio Fernandes Guimarães

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Antônio Fernandes Guimarães era Capitão de Milícia, título comprado na época, que trazia status ao portador e também era grande fazendeiro em Conceição do Turvo. Tratava-se de uma pessoa polêmica, muito severa e arrogante, estilo da maioria dos grandes fazendeiros, famosos Coronéis de sua época.
Segundo contam era muito severo para com os seus escravos, cujas maldades deram origem a várias lendas em torno de sua pessoa. A primeira e mais recorrente lenda conta que por ocasião de sua morte o seu corpo desapareceu possivelmente levado pelos seus escravos para a pratica de Magia Negra, e por este motivo dentro do seu caixão foram colocadas correntes; para fazer peso e substituir o corpo.
Fala-se também, quando de seu velório dois cães negros e de olhos vermelhos surgiram e se dividiram um de cada lado do corpo, por onde ficaram até que as lamparinas se apagassem subitamente. Quando recuperaram a iluminação, o corpo havia desaparecido.



A fama de homem duro do capitão foi tão grande, que há quem diga que o anjo, feito de mármore, existente em cima de seu túmulo, não tem a face voltada para o lado por não querer nem saber quem estava ali enterrado. E que durante a noite o anjo vira o rosto para o outro lado. Também à noite dizem que é possível se escutar o barulho das correntes dentro do túmulo. Mas, na realidade, segundo os entendidos a imagem de anjo ali existente, realmente com a cabeça virada, está é olhando rumo ao Santuário, pedindo bênçãos.

Rodrigo Celi Veiga Dias
Historiador

Lendas Firminenses - O Lobo Guará

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Antes da chegada da luz elétrica à cidade, existia na cachoeira uma usina elétrica de propriedade do Sr. Raimundo Ferreira Valente (Dico Valente). Como a luz era muito fraca foi contratado um senhor chamado José Barbacena, que tinha a incumbência de desligar as máquinas à meia-noite, para que elas descansassem. Pois bem, em uma das noites que estava indo em direção à cachoeira, encontrou-se com um lobo guará perto da ponte do local, e o bicho veio pra cima dele. O Zé Barbacena foi obrigado a sair no tapa com o lobo e acabou matando o bicho. Na época existia um médico que vinha de Barbacena para trabalhar em Senador Firmino, se chamava Dr. Teófilo Pinto, ao passar perto da cachoeira viu o Zé Barbacena todo machucado caído no quanto da estrada com um lobo morto do lado. O médico concordou em levar o machucado para fazer curativos desde que ele deixasse o doutor levar também o lobo, para mostrar para o povo.


Rodrigo Celi Veiga Dias
Historiador